2013-11-14 12:35:55

Esperança, fonte de energia e empenho para fazer face à crise - Papa encoraja a apoiar a família na visita ao Presidente italiano, Jorge Napolitano


O Santo Padre deslocou-se nesta quinta-feira, às 11 horas, ao Quirinal, Palácio Presidencial da República italiana, para uma visita ao Presidente Jorge Napolitano, em reconhecimento da visita que o Chefe de Estado italiano fizera ao sucessor de Pedro em Junho passado no Vaticano.

No seu discurso o Papa Francisco sublinhou que esta troca de visitas é antes de mais um sinal de amizade, mas também do excelente estado das relações entre Estado e Igreja em Itália.

Bergoglio recordou a visita do seu predecessor, Bento XVI ao Quirinal em 2008, saudando-o, e retomando a sua definição – nessa ocasião – do Quirinal como Casa simbólica de todos os italianos. E deste “lugar cheio de símbolos e de história – disse Francisco - “desejo bater à porta de cada habitante deste país, onde se encontram as raízes da minha família terrena, e oferecer a todos a palavra curadora e sempre nova do Evangelho”.

No que toca estritamente às relações entre o Estado italiano e a Santa Sé, o Papa salientou a inserção na Constituição da República italiana dos Pactos de Laterão e do Acordo de revisão da Concordata assinado há trinta anos – instrumentos – prosseguiu o Papa Francisco – para o desenvolvimento sereno das relações entre Estado e Igreja em Itália, a favor da pessoa humana e do bem comum.

Pondo depois em realce as numerosas questões que preocupam tanto o Estado como a Igreja e em que as respostas podem ser convergentes, Jorge Mário Bergoglio disse que é necessário multiplicar os esforços para aliviar as consequências da crise económica e do desemprego, e para captar e intensificar todo e qualquer sinal de retomada do crescimento económico.


O Papa frisou ainda que a missão primária da Igreja é dar testemunho da misericórdia de Deus e de encorajar generosas respostas de solidariedade a fim de levar a um futuro de esperança; esperança que é fonte de energia e empenho para a construção de uma ordem social e civil mais humano e mais justo e de um desenvolvimento sustentável e são.

Por fim o Papa recordou as visitas pastorais que já realizou à Itália, a começar por Lampedusa, Cagliari, Assis, visitas em que - disse - “viu de perto as feridas que afligem hoje em dia muita gente”.

No centro das dificuldades e esperanças está a família que a Igreja continua a apoiar com convicção, convidando indivíduos e instituições a fazerem o mesmo, pois que a família precisa de estabilidade para poder desenvolver-se plenamente e realizar a sua missão de célula primária de formação e crescimento da pessoa humana.

O Papa despediu-se do Presidente Napolitano exprimindo o desejo de que a Itália se sirva do seu património de valores civis e espirituais para promover o bem comum e a dignidade da pessoa humana, dando também o seu contributo para a paz e a justiça no mundo.








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