2013-11-12 10:24:22

Tufão nas Filipinas – milhares de mortos só em Tacloban. O Papa Francisco rezou pelas vítimas e já enviou ajuda


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O super tufão Haiyan que devastou na passada sexta-feira o arquipélago das Filipinas deverá ter provocado a morte a mais de dez mil pessoas numa tragédia sem precedentes, segundo podemos ler na edição on line do jornal diário português “Público”. As regiões mais afetadas são as ilhas de Samar e Leyte. Milhares de edifícios, residências e também as escolas, os hospitais e os pavilhões desportivos tinham sido utilizados como centros de acolhimento para proteger as populações da tempestade mas desmoronaram-se como um castelo de cartas. Alguns desfizeram-se com o vento; outros ruíram pela base, com a força da corrente. O Presidente das Filipinas, Benigno Aquino, já declarou o estado de calamidade.
No Angelus deste domingo o Papa Francisco lançou uma mensagem de solidariedade para com o povo filipino. O Santo Padre lamentou o elevado número de vítimas e os enormes danos provocados pelo tufão e pediu a todos um momento de oração silenciosa e também uma oração a Nossa Senhora.
Através do Conselho Pontifício Cor Unum o Papa Francisco enviou um primeiro contributo de 150 mil dólares para o socorro às populações. Outras ofertas de ajuda internacional estão, entretanto, a chegar às Filipinas. O director do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, Praveen Agrawal, confirmou ontem que um primeiro carregamento de 44 toneladas de mantimentos está já a caminho das províncias de Leyte e Cebu, bem como geradores e material médico e cirúrgico. A Unicef despachou 60 toneladas de material de sobrevivência, sanitário e médico.
A nossa colega do programa italiano da Rádio Vaticano Giada Aquilino entrevistou telefonicamente Josephine Ignacio, coordenadora do programa de emergência da Caritas das Filipinas:“Aquilo que a Igreja está a fazer é a tomar contacto com as dioceses mais próximas para lhes pedir ajuda, sobretudo, no que diz respeito ao fornecimento de comida à população de Tacloban. Algumas dioceses não tiveram tantos danos e ainda têm reservas de arroz, a economia local está ainda operacional com lojas de produtos alimentares. Por isso, demos dinheiro em troca de géneros de primeira necessidade para ser enviado para Tacloban e para as 11 dioceses nas quais foram assinalados os danos mais graves.” (RS) RealAudioMP3








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