2013-11-01 12:05:59

Será em breve beatificado Dom Antonio Durcovici, bispo romeno, mártir sob o regime comunista


O Papa Francisco recebeu nesta quarta-feira o Cardeal Angelo Amato (foto, em recente beatificação, na Hungria), Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, autorizando o Dicastério de promulgar os Decretos sobre o reconhecimento do martírio de um bispo e as virtudes heróicas de três religiosas.

A Igreja terá, pois, em breve um novo beato: trata-se do Bispo de Iasi, na Roménia, Dom Antonio Durcovici, assassinado por ódio à fé em 1951, durante o regime comunista. O bispo havia já passado dois anos num campo de concentração da Moldávia durante a Primeira Guerra Mundial, por ser originário da Áustria. Durante os anos da dura perseguição anticristã na Roménia, sem se importar com os perigos e ameaças do regime, começou a visitar as paróquias da sua diocese anunciando a todos o Evangelho do amor e da liberdade em Cristo. Preso em 1949, foi trancado na prisão de Sighet, a mais dura do País, onde morreu em 1951 aos 63 anos. Dos seus sofrimentos na prisão nada ficou: o regime quis apagar qualquer lembrança sua, bem como para muitos outros mártires desta Igreja do silêncio.

A Igreja tem ainda três novas Veneráveis, Servas de Deus, de quem foram reconhecidas as virtudes heróicas. A primeira é Onoria Nagle, chamada "Nano", religiosa irlandesa em 1700, fundadora da Congregação das Irmãs da Apresentação da Santíssima Virgem Maria, que se dedicam à assistência e instrução dos pobres e dos jovens.

Depois, tem a religiosa Celestina Bòttego, fundadora da Sociedade Missionária de Maria; nascida em Glendale (Ohio, EUA) em 1895 e morta em San Lazzaro di Parma em 1980; ela não queria fundar nenhuma congregação porque se considerava "mais apta para estragar as obras de Deus que para fazê-las", e queria fazer apenas" os interesses de Jesus". Mas Deus providenciou de maneira diferente: assim ela pôde dedicar toda a sua vida aos últimos, ex-prisioneiros, nómadas e os pobres.

Finalmente, reconhecida- como Venerável também Olga da Mãe de Deus, Irmã professa da Congregação das Filhas da Igreja, nascida na província de Vicenza em 1910 e falecida em Mestre, em 1943. Viveu em particular o ideal místico contemplativo da adoração eucarística e do serviço apostólico na paróquia. Dela se diz que não fez nada de extraordinário, mas que viveu a vida quotidiana com profunda fé e amor genuíno.








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