Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para Sahel reuniu no Burkina Fasso
Uma delegação da Santa Sé guiada pelo Presidente do Pontifício Conselho Cor Unum,
Cardeal Robert Sarah, encontra-se atualmente em Burkina Fasso para celebrar o 30º
aniversário da Fundação João Paulo II para o Sahel.
Na reunião do conselho
de administração do organismo, realizada em Uagadugu, capital do país, foi ressaltada
a necessidade de uma renovação da Fundação João Paulo II para o Sahel a fim de que
realize da melhor maneira possível seu serviço no combate à seca e desertificação
na região, realizando cotidianamente a caridade do Papa.
Fazendo uma avaliação
do trabalho da Fundação João Paulo II para o Sahel, o Cardeal Sarah frisou que "os
resultados são satisfatórios nesses 30 anos de atividades, mas a luta contra a desertificação
é contínua. A Fundação tem cumprido sua missão de ser o bom samaritano para as pessoas
necessitadas de Burkina Fasso, Cabo Verde, Chade, Gâmbia, Guiné-Bissau, Mali, Mauritânia,
Níger e Senegal".
No último domingo, a delegação da Santa Sé foi recebida pelo
Presidente de Burkina Fasso, Blaise Compaoré, na capital. "Pedimos um encontro com
o presidente burquinense para saudá-lo e agradecer o apoio à Igreja", disse o purpurado.
Segundo o site , o Cardeal Sarah recordou que o chefe de Estado ofereceu um
terreno para a construção da nunciatura apostólica , pelo que à graças à generosidade
do Governo que a Fundação João Paulo II para o Sahel tem sede em Uagadugu.
O
organismo foi criado por vontade do Beato João Paulo II, em 1983, a fim de manifestar
sua solidariedade aos povos do Sahel.
"Há ainda muito esforço a ser feito e
isso exige a solidariedade de todos, de nossos irmãos do Ocidente, mas também da região
do Sahel", concluiu o Cardeal Sarah.