2013-10-24 17:55:44

Guiné-Bissau - esperanças de eliminar as mutilações genitais femininas


Decorre de 22 a 25 deste mês de Outubro em Roma, uma conferência internacional sobre as chamadas Mutilações Genitais Femininas (MGF) ou excisão.

"Tolerância zero" é o tema de fundo desta conferência organizada pelo Programa do UNICEF e da UNFPA para a Eliminação das MGF, juntamente com o governo italiano, para ilustrar os projectos e medidas que estão a ser levados a cabo em vários países a fim de pôr termo a essa prática nociva para a saúde física e psíquica da mulher.

Esta conferência vem na sequência da adopção, em Dezembro de 2012, pela ONU, da Resolução 67/146 que convida a intensificar os esforços a nível mundial com o objectivo de eliminar completamente as MGF.

Calcula-se que 125 milhões de mulheres e meninas tenham sido submetidas a essas práticas e que mais de 30 milhões correm o risco de o ser nos próximos dez anos.

A maior partes dos países afectados pela prática das MGF são do continente africano: desde a Somália, com uma taxa de prevalência de 98%, ao Uganda com 1%, passando pela Guiné-Bissau com 50% das mulheres de idade compreendida entre os 15 e os 49 anos, excisadas.

Por isso, o país não podia deixar de participar nesta conferência - disse à Rádio Vaticano Fatoumata Djao Baldé, Presidente da Comissão Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas à Saúde da Mulher e da Criança.

Segundo esta dirigente, há esforços a vários níveis no país, a fim de acabar com as MGF.

Oiça as suas palavras recolhidas pelo jornalista, Rafael Belincanta, da nossa Emissora. RealAudioMP3 .








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