Experiência eclesial na América Latina e o chamado de Francisco a uma Igreja cujos
pastores sejam próximos de seu povo
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro "Nova Evangelização e Concílio Vaticano
II" de hoje, de certo modo, dá continuidade à edição passada, na medida em que retoma
um dos aspectos nela desenvolvidos, ou seja, o chamado do Papa Francisco à Igreja
a abrir-se.
Efetivamente, na edição passada, em que desenvolvemos o tema "O
Papa Francisco e a Igreja na América Latina, modelo e exemplo de aplicação do Concílio",
recordamos o chamado do Santo Padre à necessidade de uma Igreja próxima dos fiéis,
cujos pastores tenham o "cheiro de suas ovelhas", de uma Igreja missionária capaz
de ir às "periferias geográficas e existenciais".
Nesse sentido, diante do
desafio eclesial de responder ao chamado à nova evangelização em nossos dias, o Papa
Francisco nos recorda que a Igreja – que por sua natureza, é missionária – deve caminhar
sempre, e no seu caminhar conservar sempre a "memória" e a "promessa".
De fato,
na audiência geral de quarta-feira, 16 de outubro, em cuja catequese, de cunho eclesiológico,
discorreu sobre uma das notas constitutivas da Igreja, o seu ser "apostólica", Francisco
lembrou que "uma Igreja fechada em si e no passado trai a sua identidade".
E
a propósito de uma Igreja próxima dos fiéis – como nos pede o Papa Francisco –, trazemos
hoje a contribuição do bispo da Diocese de Leopoldina, MG, Dom José Eudes Campos do
Nascimento, que – na mesma linha da edição passada – nos fala, entre outros, a partir
da experiência eclesial vivida na América Latina, da valorização dos leigos, da organização
na vida das paróquias e mesmo das dioceses, e cita o exemplo de pastores próximos
de seu rebanho, bispos que de fato deram a vida pelo seu povo, de cujo exemplo a Igreja
na América Latina é rica e cujo testemunho de entrega e doação o Papa Francisco tem
insistido para toda a Igreja. Vamos ouvir: (RL)