2013-10-16 11:11:41

Dia Mundial da Alimentação. Papa: problema que interpela a nossa consciência pessoal e social


Celebra-se hoje, 16 de Outubro, o Dia Mundial da Alimentação. O lema deste ano - “Pessoas sãs dependem de sistemas alimentares sãos” – sublinha a necessidade de sistemas de alimentação sustentáveis que possam assegurar convenientemente a segurança alimentar e a nutrição.

Em Roma, na sede da FAO – o organismo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação – tem lugar uma sessão solene presidida pelo Director Geral – o brasileiro José Graziano da Silva (foto). Participa também Mons. Luigi Travaglino, Observador Permanente da Santa Sé junto da FAO, que lerá a mensagem que o Papa Francisco enviou nesta ocasião.


O Papa denuncia como “um escândalo” que ainda haja no mundo fome e malnutrição e sublinha que “não se trata apenas de responder às urgências imediatas, mas sim de enfrentar juntos, em todos os âmbito, um problema que interpela a nossa consciência pessoal e social, para conseguir uma solução justa e duradoura. Que ninguém se veja obrigado a abandonar a sua terra e o seu meio cultural por falta dos meios essenciais de subsistência”.
Referindo o tema deste ano do Dia Mundial da Alimentação, o Santo Padre considerar que se trata de um convite a repensar e renovar os nossos sistemas alimentares numa perspectiva de solidariedade”. O que implica, para o Papa, a “necessidade de mudar realmente o nosso estilo de vida, inclusivamente o alimentar, que em tantas partes do planeta está marcado pelo consumismo, pelo desperdício e pelo esbanjamento de alimentos”.

O Papa deplora a “globalização da indiferença”, com a qual nos vamos lentamente habituando ao sofrimento dos outros, como se fosse algo normal. “Edificar uma sociedade que seja verdadeiramente humana significa colocar sempre no centro a pessoa e a sua dignidade, e nunca a substituir pela lógia da ganância.

Em vésperas do Ano internacional dedicado (por iniciativa da FAO) à família rural, o Papa Francisco recordou que “apoiar e proteger a família, para que eduque para a solidariedade e para o respeito é um passo decisivo em direcção a uma sociedade mais equitativa e mais humana”.








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