2013-10-15 16:37:52

Governo de Lisboa esclarece sentido dos cortes em certas pensões de reforma. Debate público (Domingos Pinto)


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Em Portugal, quem receba mais de dois mil euros de duas ou mais pensões, sendo uma delas a pensão de sobrevivência, terá um corte na pensão de sobrevivência. O limite foi anunciado pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas (foto, com ministra das Finanças), num intervalo do conselho de ministros que aprovou a proposta de orçamento de Estado para 2014.

Uma medida que só atingirá 3,5% dos beneficiários destas pensões, cerca de 25 mil pessoas. O corte será progressivo até aos rendimentos superiores a quatro mil euros, a partir do qual a pensão de sobrevivência passa a ser de 39%.A medida só afecta a segunda pensão, a primeira continua intocada e nenhuma pessoa perde a integralidade da segunda pensão, garantiu o vice-primeiro-ministro
De fora destes cálculos e, portanto, sem cortes, ficam as situações de orfandade, de deficiência, e as situações em que há acumulação com as pensões de deficientes das forças armadas, as pensões de sangue ou de relevantes serviços à Pátria.
O governo justifica os cortes agora anunciados com o défice contributivo que existe nesta prestação e que segundo o vice-primeiro-ministro é de 1200 milhões de euros. Esta medida irá poupar 100 milhões de euros por ano de total e 2700 milhões.

Este o destaque da crónica de hoje do nosso correspondente em Portugal Domingos Pinto:

RM…VATICANO 17 OUTUBRO 2013 - 5´49”








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