Cidade do Vaticano (RV) - O Centro Televisivo Vaticano (CTV) promove no próximo
dia 18, em Roma, um encontro para comemorar seus 30 anos de existência. Uma experiência
que atravessa três pontificados. O CTV foi criado em 1983.
A iniciativa "Trinta
anos do Centro Televisivo Vaticano. A TV que mostra o Papa ao mundo" é uma ocasião
para fazer um balanço e uma reflexão sobre os novos desafios da comunicação num mundo
em que os meios de comunicação estão cada vez mais complexos e interligados. Isso
ocorre quando acaba de ter início um pontificado que coloca no centro a pastoral do
encontro, portanto, do diálogo e da relação.
Durante o evento serão lidas
duas mensagens: uma do Presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, e a outra
do Papa Francisco.
Segundo o Arcebispo de Cracóvia, Cardeal Stanislaw Dziwisz,
ex-secretário do Beato João Paulo II, o Papa como um homem aberto aos meios de comunicação
e ao mundo, pensou que não era suficiente apenas a Rádio Vaticano para dar a conhecer
o Evangelho e difundir o ministério pastoral do Sumo Pontífice. As pessoas querem
ver imagens. Então, foi criado o CTV.
"Trinta anos depois o CTV deve enfrentar
novos desafios", frisou o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais
e do Conselho de Administração do CTV, Dom Claudio Maria Celli.
"O Papa Francisco
nos convida a promover uma cultura do encontro e com a sua pessoa, seus gestos eloquentes
e suas palavras, nos convida a estar próximo a cada homem e mulher que encontramos
em nossa vida. Acredito que nessa perspectiva o CTV, que já ofereceu momentos particularmente
intensos desta proximidade, pode e deve acolher esse desafio", disse ainda Dom Celli.
Sobre
a mensagem do Papa Francisco, o Diretor do CTV, Mons. Dario E. Viganò, disse que "o
seu pontificado despertou um grande interesse das grandes redes nacionais e internacionais".
"Nós do CTV temos de manter o ritmo, pois são muitos os pedidos que nos chegam
também através da internet. Por isso, começamos a trabalhar sobre as grandes inovações,
como a digitalização de nosso arquivo, um novo site e uma plataforma inovadora para
a gestão dos conteúdos", concluiu Mons. Viganò. (MJ)