Ano da Fé: deixar que Deus escreva a nossa vida, para que a fé a transforme
Cidade do Vaticano (RV) – A fé tem consequências práticas na nossa vida. Como
disse o Papa na homilia desta segunda-feira, devemos deixar que Deus escreva a nossa
vida, ouvindo a sua voz.
O Papa citou o episódio do sacerdote que passava pela
rua - um sacerdote bem vestido, digno - e viu um homem moribundo, jogado no chão.
Ele olhou e pensou “vou chegar tarde para a missa” e continuou seu caminho. Este sacerdote,
disse o Papa, "não ouviu a voz de Deus".
Fazer o bem não é prerrogativa dos
cristãos. Às vezes, disse ainda Francisco, quem está afastado de Deus tem mais capacidade
de ouvir sua voz. Como fez o samaritano. Ele “não era acostumado a práticas religiosas,
à vida moral, mas todavia, entendeu que Deus o chamava e não fugiu. Aproximou-se,
curou suas feridas com óleo e vinho, colocou o homem em seu cavalo, o levou a seu
albergue e cuidou dele.
Para o Arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani,
é justamente esta dimensão da vida cristã que deve ser resgatada no Ano da Fé que
estamos vivendo. O grande desafio é fazer com a fé transforme a nossa vida prática,
deixar que Deus escreva a nossa vida: