Moçambique
celebra hoje, 4 de Outubro, os 21 anos de Paz e reconciliação nacional, resultado
da assinatura do Acordo Geral de Paz, em Roma, a 4 de Outubro de 1992. Foi este histórico
acto que marcou o fim da guerra de 16 anos opondo os guerrilheiros da Renamo, maior
partido da oposição em Moçambique e as forças governamentais. Em todo o país está
a ser celebrada a festa do dia da paz, um momento que os moçambicanos encaram também
como de muita reflexão, pois não basta apenas ter a Paz, mas sim e acima de tudo como
mantê-la, e essa responsabilidade cabe a cada um dos moçambicanos. Como tem sido
a praxis, este ano as cerimónias centrais do dia da Paz foram orientadas pelo presidente
da República Armando Guebuza, um acto que teve lugar na Praça da Paz, na cidade de
Maputo.
Privilegiar o diálogo
O chefe de estado dirigindo-se
à nação moçambicana disse que são chamados todos os moçambicanos para o reforço e
consolidação da Paz. O presidente da República vincou a necessidade do recurso ao
diálogo em qualquer situação de discórdia. E a este próposito o estadista moçambicano
disse que é reconhecendo a importância do diálogo que o Governo tem estado a manter
encontros com a Renamo. No entanto, Armando Guebuza, vincou que a Renamo deve estar
ciente da sua responsabilidade para com o opovo moçambicano.
Chefe de Estado
satisfeito com os avanços registados no país
Entretanto, volvidos 21 anos
da Paz em Moçambique, segundo o chefe de Estado, o balanço é muito positivo a olhar
pelo desenvolvimento do país e o reforço da unidade nacional, a solidariedade de moçambicanos
para moçambicanos em momentos trágicos, expansão de instituições de ensino, mais unidades
sanitárias, expansão corrente elétrica da rede nacional, entre outros avanços. De
referir que nas cerimónias centrais do dia da Paz os grandes ausentes foram os representantes
da Renamo, aliás, já há muito que a Renamo em dias como estes nao se faz presente.
Hermínio José, Rádio Vaticano, Maputo