O Livro 'Música Sacra Popular Hoje' será lançado em 1º pela LEV
Cidade do Vaticano (RV) – O livro ‘Música Sacra Popular Hoje’, do Padre Amelio
Cimini, será lançado em 1º de outubro próximo na Sala Acadêmica do Pontifício Instituto
de Música Sacra de Roma, localizado na Praça Santo Agostinho. Estarão presentes na
apresentação do livro editado pela LEV, o músico e etno-musicólogo Ambrogio Sparagna,
o liturgista e musicólogo Padre Eugenio Costa e o Pároco e cantor Giosy Cento. O encontro
será coordenado pelo Presidente do Pontifício Instituto de Música Sacra e consultor
do Escritório Litúrgico Nacional Padre Vincenzo De Gregorio, e contará também com
a presença do Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Arcebispo Lorenzo Baldisseri.
O
livro é um verdadeiro manual sobre o patrimônio da música sacra popular, que o autor
define como “um potencial ainda não adequadamente conhecido, apreciado e utilizado”.
A obra está subdividida em duas partes principais e 15 ensaios. Na primeira, “Música
Popular Sagrada, isto é, Litúrgica e Religiosa”, estão os capítulos que tratam, por
exemplo, da recuperação da ‘voz popular’ da religiosidade e da fé na música, como
também a herança histórica, a atualidade e as perspectivas de uma música a serviço
do Anúncio. Na segunda parte, por sua vez, é apresentado o tema “Música Sacra Popular
e festas religiosas”, com capítulos sobre cantos da pobreza, natalinos, expressões
populares da Semana Santa e da Páscoa e o canto sacro popular para Nossa Senhora.
Um
trabalho que repassa o papel histórico desenvolvido por este particular gênero musical
e que faz menção das polêmicas sobre música, após a reforma litúrgica do Vaticano
II, mas “não deixa de recordar – observa Padre De Gregorio na apresentação do volume
– que a nostalgia por uma liturgia em canto apoiada no gregoriano e a polifonia não
pode ser tranquilamente invocada sem trair a própria história, que é aquela de cantar
a fé no ‘hoje’ das linguagens e dos meios quer técnicos que instrumentais”.
“Amélio
Cimini, com o seu amplo trabalho de pesquisa minuciosa, sinal de amor crescente no
respeito dos ‘ritmos, da consciência, das convicções das tradições religiosas populares’
- prossegue De Gregório - consegue no seu propósito, nos entregar “razões de uma história,
uma magnífica história e de ligá-la aos nossos dias”. (JE)