Como o conceito da 'subjetividade' influenciou o contexto pré-Concílio Vaticano II
Cidade do Vaticano (RV) – No nosso espaço dedicado
à Memória Histórica - 50 anos do Concílio Vaticano II -, vamos continuar a seguir
o percurso sobre a relação do Movimento Teológico com a Modernidade. Hoje falaremos
da influência da Subjetividade na teologia.
O Movimento ‘Nova Teologia’, surgido
no pós-guerra, fez aparecer claramente as exigências da modernidade: a dimensão do
sujeito, as experiências do homem moderno, a ciência, a história, a literatura, a
filosofia, uma compreensão global da existência, o caráter vital. Retomou os métodos
crítico-históricos na interpretação da Escritura.
Os defensores desta ‘Nova
Teologia’ valorizaram as dimensões do mistério, de comunidade, de participação. Olhavam
as realidades terrenas de uma forma otimista, capaz de perceber nelas a ação de Deus,
numa compreensão integrada e bem articulada da dimensão natural e sobrenatural.
Neste
contexto, o teólogo jesuíta João Batista Libânio nos traz hoje, a quarta - das 5 perguntas
- às quais a Nova Teologia quis responder. Nos programas anteriores, ele refletiu
sobre os problemas que a evolução da ciência trouxe à teologia escolástica, sobre
a razão autônoma e sobre a influência da História no pensamento teológico. No programa
de hoje, o Padre Libânio nos fala sobre a ‘subjetividade’. (JE)