2013-08-27 13:02:54

Bispos estadunidenses pedem por paz no Egito


Washington (RV) – Aumentar a assistência humanitária e econômica a favor do Egito: este é o apelo dos bispos católicos dos Estados Unidos. Em uma carta dirigida ao Secretário de Estado, John Kerry, eles pedem o auxílio de todos e principalmente, sua intervenção. Segundo o L’Osservatore Romano, o comunicado foi escrito pelo bispo de Des Moines, Dom Richard Edmund Pates, Presidente da Comissão pela Justiça Internacional e Paz. Foi enfatizada a difícil condição da população e a necessidade de promover, a nível nacional, ações que estabilizem a paz e possam garantir sustento às pessoas mais vulneráveis.

“Os pobres e as pessoas mais vulneráveis no Egito não devem pagar o preço da crise política e da violência que afligem o seu país”, diz a carta. Na nota, Dom Pates ainda chama atenção para as palavras do Papa Francisco, que indicou a necessidade “da paz, do diálogo e da reconciliação”. Frente à difícil situação que o país enfrenta, o bispo comenta que “a principal preocupação é a revolta nos confrontos dos cristãos”, acrescentando que “a destruição das igrejas e a consideração dos cristãos como objetivos são inaceitáveis”.

A comunidade internacional, ainda, deve “fornecer recursos e esperança àqueles que vivem na pobreza no Egito”. Entre outras coisas, Dom Pates cita também a questão dos refugiados presentes no país “que são particularmente vulneráveis e têm necessidade de assistência e proteção contínua”. O episcopado católico dos Estados Unidos opera com fins humanitários no Egito – e também em ourtos países – através do Catholic Relief Services (Crs).

A iniciativa opera em vários campos, sobretudo na reconstrução de escolas católicas que foram danificadas ou destruídas. As escolas são conhecidas e apreciadas pela qualidade de educação transmitida aos estudantes e que é colocada a disposição de toda população. O episcopado ainda enfatiza a importância da assistência às crianças das famílias de refugiados, visto que milhares foram ao Egito provenientes de países vizinhos. Outro campo de ação é o da violência e escravidão que envolvem as mulheres.

Nos últimos anos, a Crs ajudou cerca de 15 mil pessoas a encontrarem empregos que forneçam suporte adequado às suas famílias. Em março passado, o projeto lançou uma campanha dos Estados Unidos para o apoio de suas atividades nacionais e internacionais. Todos os fiéis foram convidados a oferecerem contribuições com o objetivo “de modificar a vida de mais de cem milhões de pessoas, dentro e fora do país, com particular atenção às famílias atingidas pelas guerras, perseguições ou desastres naturais”. (NV)







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