2013-08-21 16:55:32

Cardeal Sandri: "Que o Egito possa experimentar uma fecunda primavera de humanidade e liberdade"


Cidade do Vaticano (RV) – A Congregação para as Igrejas Orientais “segue com viva preocupação a terrível situação do Egito, e reza junto com o Santo Padre pelas vítimas e por todos que continuam a sofrer as pesadas conseqüências dos acontecimentos sanguinários do conflito no seio da sociedade egípcia”, declarou o Cardeal Leonardo Sandri ao jornal L’Osservatore Romano.

Ao expressar ‘proximidade fraterna’ ao Patriarca Copta Ortodoxo Tawadros II e à sua comunidade, o Cardeal Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais dirigiu uma particular atenção aos coptas católicos, guiados pelo Patriarca Ibrahim Sidrack, juntamente com o seu predecessor, o Cardeal Antonios Naguib, e aos bispos, sacerdotes e aos fiéis de todas as Igrejas orientais católicas e de rito latino presentes no Egito: “O Senhor os sustente nesta provação tão dura para toda a nação, confortando quantos sofrem no corpo e no espírito, especialmente aos inocentes, e acolha na sua paz as numerosas vítimas. As suas lágrimas são as lágrimas de todas as Igrejas orientais espalhadas no mundo”.

O purpurado convida, sobretudo, a se manter viva a esperança de que “o Egito possa experimentar uma fecunda primavera de humanidade e de liberdade, especialmente religiosa, vivendo na justiça e na solidariedade, graças à responsável contribuição de todos os seus habitantes”. E apela para que “sejam salvaguardadas a dignidade dos indivíduos e das comunidades que o enriquecem numa mescla admirável de religião, cultura e história e a compreensão mutua entre cristãos e muçulmanos”.

“Que todos os egípcios, indistintamente, - continuou o Cardeal Sandri - sejam ajudados pela comunidade internacional a encontrar o caminho da convivência pacífica. A cada um seja garantida serenidade, educação, saúde, habitação e o quanto for necessário para uma vida humana digna de tal nome”.

Retomando a exortação do Papa Francisco, “que sofre e reza pelo Egito”, o Cardeal Leonardo Sandri une-se à sua “súplica confiante pela amada terra egípcia”, confiando “o Egito e todos os seus habitantes à Sagrada Família, que exilou-se naquela terra, considerada ao longo dos séculos abençoada e santa pela hospitalidade que deu ao Redentor”. (JE)










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