Encíclica "Lumen Fidei" - ouça aqui todas as reflexões de D. Carlos Azevedo
D. Carlos Azevedo entrevistado por Pacheco Gonçalves I Já passou mais
de um mês desde que foi publicada a Encíclica “Lumen fidei” (A luz da fé), texto que
completa a trilogia das Encíclicas dedicadas por Bento XVI às três virtudes teologais:
depois de uma primeira Encíclica sobre o amor-caridade (“Deus caritas est”, 2005)
e de outra sobre a esperança (“Spe salvi”, 2007), também esta sobre a fé encontrava-se
praticamente pronta a ser publicada quando, em fevereiro passado, Papa Ratzinger anunciou
a decisão de renunciar ao pontificado. Papa Francisco retomou esse “precioso trabalho”,
limitando-se a “acrescentar ao texto qualquer nova contribuição”. De certo modo
submersa no meio de outros textos e gestos papais – sobretudo da viagem ao Brasil,
para a JMJ do Rio – a Encíclica não teve até agora o destaque que merece. Aproveitando
este mês de agosto e a pausa nas actividades públicas do Santo Padre, começamos hoje
a divulgar um comentário à “Lumen fidei”, proposto por D. Carlos Moreira Azevedo,
Delegado do Pontifício Conselho da Cultura. Antes de mais, sobre a colocação que a
Encíclica tem em relação às anteriores do Papa Bento e sobre o alcance do título –
que propõe a fé como luz:
II A
luz de Deus…ilumina o nosso caminho… A fé – ao contrário da idolatria - é essa luz…
Aspectos sublinhados na Encíclica “Lumen fidei” (A luz da fé). D. Carlos Azevedo,
Delegado do Conselho Pontifício para a Cultura, continua o seu comentário a este texto,
inicialmente elaborado por Bento XVI e publicado há um mês pelo Papa Francisco...
III “A
fé não só olha para Jesus, mas olha também a partir da perspectiva de Jesus e com
os seus olhos: é uma participação no seu modo de ver”: uma afirmação da Encíclica
“Lumen fidei” - A luz da fé (n.18), que D. Carlos Azevedo, Delegado do Conselho Pontifício
para a Cultura destaca hoje, no comentário que tem vindo a fazer sobre este importante
texto do magistério papal…
IV
Ouça
aqui... Um dos aspectos mais
interessantes da Encíclica “Lumen fidei”, preparada inicialmente por Bento XVI e completada
e publicada, há um mês, pelo Papa Francisco, é o facto de se poder por – utilmente
- nas mãos de pessoas que se interrogam sobre a fé. Sem grandes novidades propriamente
ditas, ao nível dos conteúdos, a Encíclica contém fórmulas muito belas e sugestivas
– observa D. Carlos Azevedo, Delegado do Conselho Pontifício para a Cultura, que a
tem vindo a comentar para os nossos ouvintes.
V Ouça aqui... O que é a fé cristã?
Uma leitura atenta, meditada, da Encíclica “Lumen fidei” pode ser de grande ajuda,
mesmo para cristãos, que muitas vezes confundem fé com uma atitude religiosa mais
ou menos mágica, supersticiosa. Ouçamos D. Carlos Azevedo, que prossegue o seu comentário
ao texto…
VI Ouça aqui... É significativo que
a última Encíclica de Bento XVI (e primeira do Papa Francisco, que a retomou e fez
sua), preparada e publicada no “Ano da Fé” em curso, seja precisamente sobre “a luz
da fé” (Lumen fidei). O texto constitui “um serviço às pessoas que andam à busca do
sentido da vida” – considera D. Carlos Azevedo, Delegado do Conselho Pontifício para
a Cultura, que tem vindo a comentar o texto…
VII
Ouça aqui... É significativo que
a última Encíclica de Bento XVI (e primeira do Papa Francisco, que a retomou e fez
sua), preparada e publicada no “Ano da Fé” em curso, seja precisamente sobre “a luz
da fé” (Lumen fidei). O texto constitui “um serviço às pessoas que andam à busca do
sentido da vida” – considera D. Carlos Azevedo, Delegado do Conselho Pontifício para
a Cultura, que tem vindo a comentar o texto…
VIII Ouça aqui... A ciência, como
aliás também a teologia, há-de ser humilde, na busca do mistério. Neste movimento,
a luz da fé ilumina todas as relações humanas. Considerações da Encíclica “Lumen fidei”,
na parte inicial do capítulo II, abordando da relação fé – verdade e conhecimento
da verdade e amor… O comentário de D. Carlos Azevedo, Delegado do Conselho Pontifício
para a Cultura…
IX Ouça aqui... A Encíclica “Lumen
fidei”, preparada inicialmente por Bento XVI e depois publicada, com alguns acrescentos,
pelo Papa Francisco, é um texto que “faz a ponte entre os dois pontificados”. Aqui
vem ao de cima quanto é positiva a comunhão (sem antagonismos) na diversidade de personalidades…
Considerações de D. Carlos Azevedo, Delegado para o Conselho Pontifício para a Cultura,
que nos vem ajudando na leitura deste importante texto…
X Ouça aqui...
Prosseguimos com
a leitura que D. Carlos Azevedo faz da Encíclica “Lumen fidei” (A luz da fé). O bispo
português Delegado do Conselho da Cultura comenta hoje para nós uma parte do Capítulo
III, dedicado à transmissão da fé. Aquilo que se transmite – sublinha o texto – não
são noções doutrinais, como verdades abstractas, às quais haveria que dar um assentimento
intelectual. Bem mais do que isso: como uma chama que acende outra, é por “contacto”
– digamos assim, que a fé se transmite…
XI Ouça aqui... “A fé nasce de
um encontro” e transmite-se ao longo dos séculos, de geração em geração, “através
de uma cadeia ininterrupta de testemunhos”; “a fé transmite-se por assim sob a forma
de contacto, de pessoa a pessoa”: sugestivas afirmações da Encíclica “Lumen fidei”
(A luz da fé), que nos recorda que “é impossível crer sozinhos”; “por sua natureza
a fé verifica-se dentro da comunhão da Igreja”. Vejamos como D. Carlos Azevedo comenta
para nós estas passagens centrais da Encíclica dos Papas Bento XVI e Francisco…
XII Ouça
aqui... “A fé não afasta
do mundo”; mais ainda: a fé identifica um alicerce sólido para fundamentar a sociedade
num mundo globalizado, indo para além dos meros interesses individuais ou de parte…
D. Carlos Azevedo, Delegado do Conselho Pontifício para a Cultura, considera importante
reflectir bem sobre o conteúdo do número 51 da Encíclica “Lumen fidei” (A luz da fé),
pois se trata, ao fim e ao cabo, da grande questão do nosso tempo, a começar pela
Europa (mas não só, acrescentamos nós..)
XIII Ouça aqui... Prosseguimos o
comentário do capítulo IV da Encíclica “Lumen fidei” (a luz da fé). D. Carlos Azevedo
– prosseguindo o comentário que tem vindo a fazer, passo a passo, deste texto, sublinha
o seu aspecto positivo, propositivo, com grandes implicações práticas, a propor nomeadamente
aos jovens…
XIV Ouça aqui... É na parte final
da Encíclica “Lumen fidei” (A luz da fé) que se pressente algum acrescento da parte
do Papa Francisco ao texto elaborado pelo seu predecessor. Nomeadamente na insistência
relativa ao cuidado a reservar à natureza criada por Deus (n. 55). Importante também
o que a Encíclica diz nos números 56-57 sobre os sofrimentos do mundo e o modo como
“responde” à questão que o sofrimento inocente coloca à fé... Vejamos como D. Carlos
Azevedo, Delegado do Conselho Pontifício para a Cultura, comenta estas passagens…
XV Ouça
aqui... Ao longo deste
mês de agosto temos vindo a propor uma leitura–comentário da Encíclica “Lumen fidei”
(A luz da fé), através de uma selecção de passagens e respectivas observações formuladas
por D. Carlos Azevedo, bispo português a colaborar na Cúria Romana como Delegado do
Conselho Pastoral para a Cultura. Concluímos hoje essa série de comentários que pretendiam
constituir – como ele próprio nos diz – uma forma de abrir o apetite para lermos o
texto por inteiro e descobrirmos nós próprios outras expressões a meditar e sublinhar…