2013-08-02 18:29:37

Igreja Ortodoxa russa doa US$ 1,3 milhões para população síria


Moscou (RV) – A Igreja Ortodoxa russa disponibilizará US$ 1,3 milhões para ajudar a população na Síria. Foi o que informou o responsável pelo Serviço de Imprensa do Departamento Sinodal para as Obras Caritativas, Basile Roulinsky. Esta quantia foi arrecadada graças a uma campanha lançada pelo Patriarca Kirill, em todas as igrejas do Patriarcado de Moscou, no último 25 de junho.

O Reitor da Universidade de Santa Tatiana, Arcipreste Vladimir Vigilijanskij, disse que “foi uma surpresa a quantidade de doações recolhidas no domingo 30 de junho”. Os fundos serão enviados pelos organismos caritativos da Igreja Ortodoxa russa diretamente ao Patriarcado Greco-ortodoxo de Antioquia, com sede em Damasco.

Num comunicado divulgado no início da campanha, o Patriarca Kirill recordava que “uma parte significativa da população síria é formada por nossos irmãos na fé: no centro da cidade de Damasco encontra-se um dos mais antigos Patriarcados Ortodoxos, o de Antioquia”.

Segundo estimativas das Nações Unidas – citadas pelo Departamento de Relações Exteriores do Patriarcado de Moscou – o número de vítimas da guerra na Síria ultrapassa 90 mil mortos, enquanto milhares de cidadãos abandonaram o país, tornando-se refugiados. Nos dois anos de guerra, a Síria teria perdido 80 bilhões de dólares.

A situação dramática vivida na Síria foi recordada numa declaração divulgada nos dias passados pelos Primazes e Representantes das Igrejas Ortodoxas locais, reunidos em Moscou para a celebração do 1025º aniversário de Batismo da ‘Rus’, data fundamental para o advento do cristianismo na Europa Oriental. “Na guerra fraticida em curso, existe um extermínio em massa de cristãos e de membros de outros grupos religiosos, que são expulsos de suas cidades e vilarejos, dos locais onde viveram por séculos fraternalmente, lado a lado, com membros de outras tradições religiosas”.

O comunicado conclui lançando um apelo às partes envolvidas no conflito para cessar toda a violência e o extermínio da população civil e pede uma moratória nas operações militares, para que uma solução pacífica do conflito civil seja elaborada numa mesa de negociações”. (JE)









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