Satisfação do Centro Astalli pela visita do Papa a Lampedusa
Roma (RV) – O Presidente do “Centro Astalli”, Padre Giovanni La Manna, expressou
satisfação pela visita que o Papa Francisco fará à ilha italiana de Lampedusa, na
próxima segunda-feira.
A Associação “Centro Astalli”, sede do Serviço dos Jesuítas
aos Refugiados, foi fundada, em 1981, por obra do Pe. Pedro Arrupe, então Superior
Geral dos Jesuítas. Seu objetivo é acompanhar, servir e defender os direitos dos refugiados
e dos deslocados no mundo inteiro.
Padre Giovanni La Manna afirma, em um comunicado,
que o Papa, - “profundamente entristecido pelo recente naufrágio de uma embarcação,
que transportava imigrantes para a Itália, proveniente da África, o último de uma
série de tragédias análogas, - deseja rezar por aqueles que perderam a vida no mar
e fazer uma visita aos refugiados, hospedados no centro de assistência de Lampedura.
O
Presidente do “Centro Astalli” afirma ainda que, com a visita do Santo Padre à ilha,
no sul da Itália, Papa Francisco pretende “encorajar os habitantes locais e lançar
um apelo à responsabilidade de todos, a fim de que intensifiquem sua atenção e cuidado
com aqueles irmãos e irmãs em extrema necessidade”.
Padre La Manna explica
na nota que o “Papa Bergoglio, desde o início do seu Pontificado, lançou mensagens
claras e inequívocas sobre as prioridades irrenunciáveis de quem se diz cristão: demonstrar
sua solidariedade concreta com os refugiados, que arriscam a vida à busca de proteção
e hospitalidade”.
O sacerdote conclui sua declaração dizendo que “milhares
de homens, mulheres e crianças buscam, desesperadamente, acolhimento nas fronteiras
da Europa. Nenhuma política nacional ou regional deve esquecer que se trata de irmãos
e irmãs, que merecem atenção, cuidado e respeito”.
Nos primeiros seis meses
deste ano, cerca de oito mil pessoas desembarcaram na Itália e continuam as mortes
de migrantes no Canal da Sicília, no sul do país. Portanto, o jesuíta faz sua exortação,
dizendo: “É urgente construir canais humanitários e tornar acessível, em segurança,
o direito de asilo para quem precisa. Não se pode deixar que os refugiados continuem
sob a dependência de traficantes sem escrúpulos. Que a visita do Papa a Lampedusa
possa despertar as consciências de todos”. (MT)