2013-07-01 15:14:56

Karachi: grupos de proteção dos cristãos


Karachi (RV) – A Igreja Católica de Karachi, no Paquistão, lançou grupos especiais para proteger as minorias religiosas e, em particular, os cristãos, diante do aumento da violência e dos atos terroristas. Segundo informa uma nota enviada à agência vaticana Fides, durante um encontro realizado nos dias 26 e 27 de junho, a Comissão “Justiça e Paz” da Conferência dos Superiores maiores das ordens e congregações religiosas no Paquistão debateu técnicas e modalidades eficazes para ajudar dos fiéis a enfrentar a emergência da violência que atravessa o País e que muitas vezes atinge comunidades e fiéis cristãos. Por isso a Comissão organizou 15 “Grupos de proteção” formados por fiéis cristãos das diferentes confissões, por pastores, advogados, médicos e outros profissionais.

Os grupos formados pela Comissão monitorarão fatos de violência sectária ou graves episódios de discriminação contra os cristãos, contribuindo para promover a legalidade e a justiça no Paquistão. Rasheed Gill, leigo católico, animador da Comissão “Justiça e Paz”, explica à Fides: “A segurança no País está piorando. Nas últimas semanas os fundamentalistas e os terroristas atacaram pessoas simples, funcionários estatais, policiais, presos, advogados, mesquitas, turistas. Queremos apoiar e proteger as minorias religiosas mais marginalizadas, através de programas de sensibilização”.

Os especiais “Grupos de proteção” atuarão em várias áreas do País, monitorando as violações dos direitos humanos, oferecendo assistência à Comissão também do ponto de vista legal. Para Gill, o objetivo é criar trinta destes grupos, durante um período de três anos, para atingir todo o território nacional.

O Pastor Nasir John, integrante do primeiro Grupo, disse à Fides: “Esses grupos preenchem um grande vazio: muitos cristãos, por causa dos problemas da violência, são obrigados a deixar o trabalho ou se transferir de cidade”. Além disso, no Paquistão, as minorias religiosas, como os cristãos e os hindus, não alimentam a corrupção: não pagam propinas a funcionários publicou e a juízes que, por causa disso, os descriminam ou condenam. (SP)








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