2013-06-28 12:03:01

"Precisamos da voz do Papa", afirma diretora-executiva do PAM


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu em audiência, na quinta-feira, a Diretora-Executiva do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PAM), Ertharin Cousin, que acaba de voltar de uma visita a Israel, Palestina e à Síria.

Segundo um comunicado do PAM, a Diretora-Executiva manifestou ao Papa sua preocupação pela “gravíssima crise humanitária” na Síria, onde a instituição pretende fornecer assistência alimentar a três milhões de sírios em julho, além de assistir quase um milhão de refugiados na região. Cousin ainda atualizou o Pontífice sobre a piora das condições de segurança alimentar para 1/3 das famílias de Gaza e da Cisjordânia.

“Fiquei impressionada e comovida pelo empenho e dedicação pela causa dos famintos que o Papa Francisco reiterou no decorrer do nosso encontro, assim como em inúmeras outras ocasiões, desde a missa de início do seu ministério, em março, até o mais recente encontro com os participantes da 38ª conferência da FAO”, declarou Cousin.

Segundo a Diretora-Executiva, a Igreja tem uma enorme influência em favorecer políticas de redução da fome, apoiar processos de pacificação e o diálogo entre povos e religiões. “Precisamos da voz de Sua Santidade. Eu lhe pedi que continue a usar a sua influência. Em resposta, ele me agradeceu pelo trabalho do PAM e confirmou o empenho da Igreja Católica, inclusive Caritas e Catholic Relief Services (CRS), para favorecer um acesso humanitário nas situações de conflito, como na Síria, e para reduzir a pobreza estrutural no mundo”.

O PAM tem inúmeros parceiros com instituições eclesiásticas e organizações não-governamentais de inspiração católica com as quais colabora estavelmente. Entre elas, a Caritas Internationalis, com quem o PAM firmou parcerias em 21 países, sobretudo na África, onde atua também com Catholic Relief Services (CRS).

A colaboração também é intensa com a Comunidade de Santo Egídio, em especial nos setores da assistência alimentar e da saúde na Guiné e em Moçambique, e com o Serviço dos Jesuítas para Refugiados (JRS) para a distribuição de alimento no Malauí.

(BF)







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