2013-06-07 09:35:12

Vigiar para serem livres de ambições pessoais - o Papa Francisco com a Comunidade da Academia Pontifícia Eclesiástica


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O Papa Francisco recebeu no final da manhã desta quinta-feira dia 6 de Junho, a comunidade da Pontifícia Academia Eclesiástica. No seu discurso o Papa primeiramente recordou aos membros da Pontifícia Academia que eles se estão a preparar para um ministério de particular compromisso, que os colocará ao serviço direto do Sucessor de Pedro, do seu carisma de unidade e comunhão, e da sua solicitude por todas as Igrejas.
O Santo Padre recordou em seguida que o serviço que se presta nas Representações Pontifícias é um trabalho que requer, como também em outros ministérios sacerdotais, uma grande liberdade interior. Mas o que significa ter liberdade interior? - perguntou o Papa.
"Antes de tudo, significa ser livres de projetos pessoais: de algumas das modalidades concretas com as quais talvez, um dia, tenham pensado viver o sacerdócio, da possibilidade de programar o futuro; da perspectiva de permanecer por mais tempo no “seu” lugar de ação pastoral. Significa tornar-se livre, em qualquer modo, também em relação à cultura e à mentalidade da qual provêm, não para esquecê-la e muito menos para renegá-la, mas para se abrirem, na caridade, à compreensão de culturas diferentes e ao encontro com homens pertencentes a mundos também muitos distantes dos vossos."
E o Santo Padre continuou dizendo:
"Sobretudo, signfica vigiar para serem livres da ambição ou aspirações pessoais, que tanto mal podem fazer à Igreja, tendo cuidado de colocar sempre em primeiro lugar não a sua realização, ou o reconhecimento que vocês poderiam receber dentro ou fora da comunidade eclesial, mas o bem superior da causa do Evangelho e a realização da missão que lhes será confiada."
Por isso – disse ainda Francisco –, voces deverão estar dispostos a integrar a sua visão de Igreja, mesmo legítima, no horizonte do olhar de Pedro e da sua peculiar missão ao serviço da comunhão e da unidade do rebanho de Cristo, da sua caridade pastoral, que abraça o mundo inteiro e que, graças à ação das Representações Pontifícias, deseja estar presente sobretudo naqueles lugares, muitas vezes esquecidos, onde são grandes as necessidades da Igreja e da humanidade.
Em síntese o Papa Francisco afirmou que o ministério para o qual se estão a preparar pede-lhes que saíam de si mesmos; um destacarem-se de si mesmos que pode ser conseguido somente através de um intenso caminho espiritual e uma séria unificação da vida ao redor do mistério do amor de Deus e do imprescrutável designio do seu chamamento.












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