Seul (RV) – Assumir, no Ano da Fé, o exemplo dos mártires coreanos, modelos
de virtude e de fé: com esse espírito, no Dia Mundial de Oração para a Santificação
dos Sacerdotes, nesta sexta-feira, 7 de junho, os 600 sacerdotes da Arquidiocese de
Seul, realizarão uma peregrinação a pé, que tocará os santuários dedicados aos mártires
católicos coreanos.
A peregrinação, guiada pelo Arcebispo de Seul, Dom Andrei
Yeom Soo-jung, visitará entre outros lugares, a Catedral de Myeongdong, os Santuários
de Seosomun e Saenamteo. Em uma nota enviada à agência Fides, o Arcebispo Yeom Soo-jung
explica: “Essa peregrinação não é somente um momento para os sacerdotes refletirem
sobre seus compromissos sacerdotais, mas também uma boa ocasião para deixar que muitas
pessoas conheçam os mártires coreanos e reflitam sobre a sua fé. Além do mais, celebra-se
em 2013 os 60 anos da guerra da Coreia: através desse evento, rezamos por uma autêntica
paz na península coreana”.
Como referido à agência Fides pelo Padre Matthias
Hur Young-yup, Diretor das Comunicações Sociais na arquidiocese, o Dia Mundial de
Oração para a Santificação dos Sacerdotes terá início com a adoração eucarística e
a liturgia da Palavra, às 10h30, hora local, na Catedral de Myeongdong. Seguirão uma
série de catequeses e reflexões sobre a história e sobre a experiência dos mártires.
Na
parte da tarde tem início a peregrinação a pé, que se concluirá no “Seosomun Martyrs
Memorial Hall”, o maior santuário dedicado aos mártires coreanos, onde será celebrada
a Santa Missa, ato final do Dia.
Já no último dia 2 de junho a Arquidiocese
de Seul realizou a Adoração Eucarística unida com o Papa Francisco e com a Igreja
em todo o mundo, com a participação de mais de mil fiéis na catedral. O arcebispo
pediu a todos que “rezem pela reconciliação entre o Norte e o Sul da Coreia e por
todas as famílias separadas pela divisão entre as duas Coreias”.
A Igreja coreana
cresceu graças ao trabalho e ao martírio de muitos fiéis. No passado foram canonizados
103 santos; agora a Igreja coreana está trabalhando para a beatificação de Padre Choi
Yang-eob (1821-1861), o segundo sacerdote coreano morto durante o trabalho pastoral,
de Paul Yu Ji-chung (1759-1791), o primeiro mártir coreano, e de outros 123 fiéis
que deram sua vida pela fé. (SP)