2013-06-05 17:24:36

Telegrama de pesar do Papa Francisco pela morte do Card. Nagy


Cidade do Vaticano (RV) – Faleceu em Cracóvia, aos 91 anos, o Cardeal polonês Stanislaw Nagy. O Papa Francisco enviou um telegrama ao Cardeal Stanislaw Dziwisz onde expressou seu pesar pelo falecimento "deste querido irmão que serviu generosamente ao Evangelho e à Igreja, especialmente no mundo acadêmico, como reconhecido perquisador e professor especialista de disciplinas teológicas".

Na mensagem, o Santo Padre expressa ao Cardeal e a toda comunidade diocesana, assim como aos familiares do Benemérito purpurado e à Congregação dos Padres Dehonianos os seus sentimentos, ao mesmo tempo que recorda com gratidão "a sua fecunda colaboração, cordial amizade e recíproca estima com o Beato João Paulo II, como também pela sua intensa atividade ecumênica”.

Papa Francisco eleva suas orações ao Senhor para que, “por intercessão da Beata Virgem Maria, acolha este seu fiel servidor e distinto homem de Igreja na alegria e na paz eterna, e de coração concedo a todos que choram a sua morte a consoladora Bênção Apostólica”.

O Cardeal Stanislaw Nagy, dos sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos) nasceu em 30 de setembro de 1921 em Bierún Stary, Arquidiocese de Katowice, Polônia, de uma família de operários.

Em 1937 entrou na Congregação Dehoniana, fazendo a profissão perpétua em 22 de setembro de 1941. Foi ordenado sacerdote em 8 de julho de 1945 em Cracóvia.

Desenvolveu importantes encargos dentro da própria congregação religiosa e no mundo acadêmico como docente pesquisador.

De 1973 a 1974 foi membro da Comissão Mista Católico-luterana, convocada pelo Secretariado para a Unidade dos Cristãos da Santa Sé e da Federação Luterana Mundial.

Foi membro da Comissão Teológica Internacional e Diretor da seção “Teologia Ecumênica” junto à redação da Enciclopédia Católica da Universidade de Lublino.

Desde o início de sua atividade acadêmica ocupou-se da Igreja em todos os seus aspectos, em particular da questão da credibilidade da Igreja e das transformações que esta sofreu após o Concílio Vaticano II. Dedicou parte consistente de sua atividade como pesquisador à questão ecumênica, aprofundando nas suas obras o problema da abertura da Igreja pós-Concílio a outras confissões cristãs. Foi um dos pioneiros do ecumenismo na Polônia.

Foi colaborador do Papa João Paulo II, por quem foi criado Cardeal no Consistório de 21 de outubro 2003. (JE)








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