2013-06-05 12:13:10

"A Igreja não pode se eximir": Papa convoca entidades católicas que atuam na Síria


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco se reuniu esta manhã, no Vaticano, com os membros de cerca 20 organizações caritativas católicas que trabalham na Síria.

O próprio Pontífice pediu que o Pontifício Conselho Cor Unum organizasse uma reunião em Roma para analisar a situação síria e para entender como prosseguir o trabalho das entidades católicas em prol da população.

Em seu discurso, Francisco lembrou a preocupação da Santa Sé com a crise desde que eclodiu, ainda no Pontificado de seu predecessor, e os inúmeros apelos feitos por Bento XVI. “Também eu, pessoalmente, me preocupo com o destino da população síria. Diante do perdurar das violências e da opressão, renovo com força o meu apelo à paz.”

A Igreja, disse Francisco, se sente chamada a dar testemunho humilde, mas concreto e eficaz, da caridade que aprendeu de Cristo, Bom Samaritano. “Não podemos nos eximir, justamente nas situações de maior dor!”, exortou o Papa, pedindo que a ação das entidades caritativas seja precisa e coordenada. À comunidade internacional, o Pontífice solicitou que, além das iniciativas em campo diplomático, se favoreça a ajuda humanitária para os deslocados e os refugiados sírios, e que o bem da pessoa e sua dignidade sejam a prioridade.
Para a Santa Sé, afirmou o Papa, as obras de caridade são o modo mais direto para oferecer uma contribuição à pacificação e à edificação de uma sociedade aberta a todos os seus membros. O esforço da Santa Sé tende a construir um futuro de paz para a Síria.

A seguir, Francisco dirigiu seu pensamento às comunidades cristãs que habitam a Síria e todo o Oriente Médio. “Elas têm a grande tarefa de continuar a tornar presente o Cristianismo na região onde nasceu”, disse, e concluiu:

“Eu lhes agradeço por esta iniciativa e invoco sobre cada um a benção divina. Esta se estende aos queridos fiéis que vivem na Síria e a todos os sírios que atualmente são obrigados a deixar suas casas por causa da guerra. Vocês aqui presentes sejam o instrumento para dizer ao querido povo sírio e de todo o Oriente Médio que o Papa os acompanha e lhes é próximo. A Igreja não os abandona!”

(BF)







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