2013-06-04 20:30:50

União Internacional das Superioras Gerais define orientações para a missão


Roma (RV) - "Como religiosas chamadas ao serviço da autoridade, desejamos viver: como Jesus de Nazaré, o Servo sofredor, que lavou os pés de seus discípulos, ensinando-nos que o verdadeiro significado da autoridade é o serviço e que nos deu o exemplo de um amor que se doa até as últimas consequências."

Esse é o primeiro ponto das "Orientações para a missão 2013-2016", fruto do trabalho da Plenária 2013 da Uisg (União Internacional das Superioras Gerais). As superioras querem viver "como serviço à vida que nos pede para escutarmos com o coração a realidade, em nós mesmas, em nossa Congregação, no mundo e em toda a Criação e que vivamos isto num espírito de constante discernimento, atentas à história e em comunhão com a Igreja", mas também "partilhando as Escrituras para compreender o verdadeiro serviço da autoridade, promovendo uma vida de profunda oração e contemplação e servindo aos outros".

Ainda, "reconhecendo a autoridade suprema de Deus", "reconhecendo e aceitando a força da nossa fraqueza, da nossa fragilidade e vulnerabilidade, e a necessidade de promover 'comunidades adultas' e construindo relações de qualidade que geram a comunhão baseada no amor Trinitário mediante o respeito recíproco, a participação e o diálogo e partilhando a liderança com os outros".

Ademais, as Superioras querem viver na "busca do bem" nas pessoas e nos eventos e seguir "um percurso livre dos abusos de poder e aberto ao poder que acende e desprende energia para o serviço do Evangelho".

E também viver como "companheiras de graça", "líderes que geram, que partilham visões, que suscitam novas energias, abrem horizontes, oferecem desafios e são capazes de arriscar corajosamente como os fundadores e as fundadoras das nossas congregações, renovando assim os nossos carismas neste tempo de novos inícios". Além disso, há a opção pela "autoridade daqueles que sofrem", com a "mística dos olhos abertos".

As Superioras propõem para si mais três objetivos. O primeiro é "viver a nossa fecundidade para gerar uma nova vida e novas direções, desenvolvendo as qualidades pessoais para a missão, enfrentando o desafio da interculturalidade e preparando os futuros líderes".

O segundo, "criar espaços de solidariedade global e de trabalho de rede, com mulheres e homens, religiosos e leigos, numa colaboração paritária, unindo as vozes em favor da justiça e daqueles que sofrem".

O terceiro: "Como Maria, corajosa mulher de fé, que soube dar a vida, alimentar a vida em todas as situações e deixá-la seguir adiante no momento justo, para aceitar e realizar o sonho de Deus em nosso tempo". (RL)







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