2013-06-02 11:39:15

Dom Fisichella destaca a Adoração Eucarística mundial: "Olhar fixo no essencial"


Cidade do Vaticano (RV) – Na tarde deste domingo 2 de junho, das 17 às 18 horas (horário italiano), realizou-se um evento histórico. Nas catedrais e em milhares de igrejas, capelas e casas de religiosos de todo o mundo, os olhares estarão voltados para o mistério da Presença de Cristo na Eucaristia. A iniciativa, no âmbito do Ano da Fé, quis reunir visivelmente a Igreja em torno da Eucaristia, pela primeira vez de forma simultânea, a nível mundial.

O Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, explicou que “o mistério da morte e ressurreição como missão da Igreja é antecipado e codificado na instituição da Eucaristia. Ela permanece como o sinal perene e atemporal da presença de Cristo em meio aos discípulos, até o dia de seu retorno. É por isto que a celebração Eucarística, com todo o significado que traz consigo - da instituição do sacerdócio à missão para a comunidade cristã de colocar-se a serviço do mundo anunciando um Novo Céu e uma Nova Terra -, foi sempre para a Igreja o centro e o ápice de sua vida”. A Quinta-feira Santa, neste sentido, “permanece para a Igreja o dia para compreender a natureza e a missão que Jesus lhe confiou. Tudo na Igreja parte e retorna da e para a Eucaristia”.

A instituição da festa de Corpus Christi – celebrada na última quinta-feira -, ocorreu em 1246, assinalando uma etapa importante do caminho percorrido pela Igreja nos séculos precedentes em relação ao culto Eucarístico. A Eucaristia, conservada num primeiro momento somente como viático, adquiria sempre maior importância para a adoração dos fiéis. A contemplação do Mistério tornou-se fonte de conversão da vida pessoal e social, conferindo significado e valor à obra de evangelização.

Dom Fisichella recordou que “num tempo de tristeza e cansaço pela falta de esperança, uma hora de Adoração Eucarística pretende dar força e sustento. Na contemplação – explica – encontra-se a força coerente para se caminhar no mundo como discípulos de Cristo. Não existe uma passividade neste momento, mas tudo se transforma, a vida pulsa e se regenera. As obras de fé recuperam o seu valor e o significado que move os cristãos a dar a sua vida que aqui, adquire um sentido pleno”.

O Presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização sublinha, que “nesta hora de Adoração toda a Igreja terá o seu olhar fixo no essencial. Durante uma hora não poderá e nem conseguirá olhar para outra direção, pois sabe que n’Ele encontra-se tudo.” E exorta a todos: ‘coloquemo-nos em joelho por uma hora e adoremos este grande mistério. A força da fé de toda a Igreja, mais uma vez, vem em auxílio a nossa fraqueza”. (JE)









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