ONU: banir a publicidade do cigarro pode salvar vidas
Nova York (RV) - No Dia Mundial sem Tabaco, nesta sexta-feira, o Secretário-Geral
da ONU, Ban Ki-moon, lembra que o seu uso é uma das maiores ameaças à saúde.
A
cada ano, o cigarro é a causa da morte de seis milhões de pessoas. Deste total, 600
mil são fumantes passivos, vítimas de complicações respiratórias.
Numa mensagem,
Ban Ki-moon defende a redução da exposição à publicidade sobre tabaco. Segundo o chefe
da ONU, essa é uma das maneiras de se evitar que mais pessoas comecem a fumar.
Este
ano, o foco do Dia Mundial sem Tabaco é alertar sobre os perigos dos anúncios de cigarro
divulgados nos meios de comunicação e também em pontos de venda do produto.
Ban
apela a todos os países que cumpram as medidas previstas na Convenção sobre o Controle
do Tabaco e proíbam "todo tipo de anúncio, promoção e patrocínio" que envolvam marcas
de cigarro.
O Secretário-Geral lembra que banir a publicidade de tabaco pode
salvar vidas. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 6% da população
mundial está totalmente protegida da exposição aos anúncios criados pela indústria
do cigarro.
O Brasil é citado pela OMS como um dos países que estão conseguindo
progressos na área. De acordo com a agência, se não houver ação, até 2030, 8 milhões
de pessoas poderão morrer por ano e mais de 80% dessas mortes, que podem ser prevenidas,
serão entre pessoas de países de rendas baixa e média. (MJ/Rádio ONU)