O Concílio e a eleição do Papa Bergoglio 50 anos depois, trazendo novos e bons ares
para a Igreja e a humanidade
Cidade do
Vaticano (RV) - Amigo ouvinte, o quadro "Nova Evangelização e Concílio Vaticano
II" de hoje encerra a participação do Arcebispo de Feira de Santana, na Bahia, Dom
Itamar Vian, O.F.M., com cuja preciosa contribuição contamos nestes dias.
Reservamos
para esta edição uma importante apreciação que liga o Concílio ao momento que estamos
vivendo. Recordamos que com o "Ano da Fé" estamos celebrando 50 anos do início deste
grande evento religioso do Séc. XX, que por iniciativa do Papa João XXIII quis abrir
as portas e as janelas da Igreja para o mundo, para o homem dos nossos tempos, para
que nela entrasse um ar novo.
De fato, o Vaticano II é por muitos reconhecido
como uma Primavera na Igreja, um sopro do Espírito Santo. Passados 50 anos, são muitos
os que veem agora, com a eleição do Papa Bergoglio, uma ação clara do Espírito Santo,
uma nova Primavera na Igreja – a confirmação ulterior de que Deus nos surpreende sempre.
O
Arcebispo de Feira de Santana nos fala sobre o caráter de surpresa e o aspecto de
novidade na eleição do Arcebispo de Buenos Aires à Cátedra de Pedro, em 13 de março
de 2013: primeiro Papa latino-americano, primeiro Papa jesuíta, primeiro Sucessor
de Pedro a chamar-se Francisco, reconhecendo na escolha do nome a definição de sua
missão, de sua vida a partir de agora.
O Arcebispo identifica no que chama
de "simplicidade santa, jeito humano, sabedoria, ciência e alma orante do Papa Francisco",
dádivas da misericórdia de Deus, que escolhe para cada época da história o Papa que
Ele quer.
Dom Itamar aponta nos gestos e iniciativas inéditas do Papa Francisco
motivos para novas esperanças, novas alegrias e novas certezas para a Igreja Católica,
trazendo novos e bons ares para ela e para a humanidade. Vamos ouvir: (RL)