Hoje pelas 20 horas, recitação do Terço com o Papa Francisco na Praça de S. Pedro
- Veja e ouça na RV
No dia de hoje o Papa Francisco recebeu em audiência Vuk Jeremie, Presidente da 67ª
Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, recebeu ainda o cardeal
Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos e D. Luis
Francisco Ladaria Ferrer, Secretário da Congregação para a Doutrina da Fé.
No
final da tarde a partir das 20 horas o Papa Francisco encerrará este mês de maio,
“mês mariano”, com a recitação do Terço na Praça S. Pedro. Serão meditados os Mistérios
dolorosos e, depois das Ladainhas, está prevista uma reflexão do Santo Padre. A Rádio
Vaticano transmitirá esta celebração em direto partir das 19.50h.
O Papa Francisco
é um grande devoto de Maria. Um dia após a eleição, foi à Basílica de Santa Maria
Maior para rezar junto à imagem de Nossa Senhora. E quando voltou à mesma Basílica,
no dia 4 de maio afirmou:
“Uma mãe ajuda os filhos a crescer e deseja que
cresçam bem; por isso, educa-os a não cederem à preguiça — que deriva inclusive de
um certo bem-estar — a não se abandonar a uma vida confortável, que se acontenta simplesmente
com os objetos. A mãe cuida dos filhos para que cresçam cada vez mais, cresçam fortes
e se tornem capazes de assumir responsabilidades, de se comprometer na vida e de tenderem
para grandes ideais. O Evangelho de São Lucas recorda que, na família de Nazaré, Jesus
«crescia e se fortificava: estava cheio de sabedoria, e a graça de Deus repousava
sobre Ele» (Lc 2, 40). Nossa Senhora realiza precisamente isto em nós, ajuda-nos a
crescer humanamente e na fé, a ser fortes e a não ceder à tentação de ser homens e
cristãos de modo superficial, mas a viver com responsabilidade, a tender sempre cada
vez mais para o alto.”
«««««»»»»» No final da tarde ontem o Papa
Francisco celebrou a Eucaristia da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo Corpus Christi
na Basílica de São João de Latrão. Na sua homilia, o Santo Padre partiu da frase
evangélica da liturgia de ontem: "Dai-lhes vós mesmos de comer”. Sobre esta expressão
apresentou três palavras-chave: seguimento, comunhão e partilha. E perguntou: “Mas,
dar de comer a quem? A resposta encontrámo-la na passagem do evangelho: à enorme multidão." "O
povo segue-O, escuta-O, porque Jesus fala e age de modo novo com a autoridade de quem
é autêntico e coerente, de quem age na verdade, de quem transmite a esperança que
vem de Deus, de quem revela o rosto de um Deus que é Amor. Por isso, o povo dá graças
a Deus!” Hoje, disse o Papa Francisco aos fiéis presentes, também nós viemos
aqui para seguir a Jesus, ouvi-lo, acompanhá-lo e entrar em comunhão com Ele na Eucaristia.
Jesus fala-nos através do silêncio do Mistério da Eucaristia. Eis porque Jesus pede
aos discípulos para dar de comer à multidão. E acrescentou: “Esta noite, também
nós estamos em torno da mesa do Senhor, da mesa do Sacrifício Eucarístico, durante
o qual Ele nos dá, mais uma vez, o seu corpo, tornando presente o único sacrifício
da Cruz. A Eucaristia é o Sacramento da comunhão, que nos faz sair do nosso individualismo
para passarmos à sequela e à fé no Senhor”. Assim, depois de explicar dois
aspectos da sua homilia, seguimento e comunhão, o Santo Padre passou ao terceiro:
a partilha ou solidariedade, que nasce da distribuição dos pães e dos peixes à multidão,
ou seja, colocar o que temos e as nossas humildes capacidades à disposição de Deus
e dos irmãos. E o Papa concluiu: “Esta noite, mais uma vez, o Senhor, distribuiu
entre nós o pão, que é seu corpo e se torna dom. Por isso, também nós experimentamos
a solidariedade de Deus para com o homem, uma solidariedade que nunca se esgota e
nunca deixa de nos maravilhar. Na Eucaristia o Senhor nos faz percorrer o seu caminho,
que é serviço, partilha e dom”. Desta forma, seguimento, comunhão e partilha.
O Papa pediu a Deus para que a Eucaristia nos provoque sempre a seguir o Senhor, a
ser instrumentos de comunhão, a partilhar com Ele e com os nossos irmãos o que temos
e o que somos. Somente assim a nossa existência será fecunda. No final da celebração
Eucarística, o Santo Padre presidiu à procissão do Corpus Christi, da qual participaram
o clero e os muitos fiéis presentes. No final, o Papa Francisco concedeu a todos a
bênção Eucarística e regressou ao Vaticano.