Urge reconhecer a dignidade da mulher, sem a qual a sociedade se desumaniza - Irmã Eduarda Zimba

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A paz em África (e no mundo em geral) continua a ser um grande desafio para a Humanidade. Obtê-la significa não só procurar vias para pôr termo aos conflitos armados em curso, mas também criar as condições para uma paz duradoura. Para isso é preciso favorecer a justiça, uma equa distribuição dos bens, a inclusão social, o respeito dos direitos de cada um, etc. Um dos aspectos relevantes nesta ordem de ideias e sobre o qual o mundo tem vindo a trabalhar é a questão de género, ou seja a igualdade de direitos e oportunidades entre o homem e a mulher, o que significa dar à mulher o espaço a que tem direito na sociedade e na Igreja.

A Exortação Apostólica pós-sinodal, Africae Munus, sobre reconciliação, justiça e paz em África dedica alguns pontos da sua reflexão a isto. A irmã Eduarda Carolina Zimba, moçambicana, missionária da Congregação do Precioso Sangue, leu este documento e teceu para a rubrica “África. Vozes Femininas” algumas reflexões sobre isto.

Já não é a primeira vez que a irmã Eduarda é convida a falar nesta rubrica. A sua mais recente intervenção foi por ocasião da Páscoa em que falou do papel da mulher no anúncio da Ressurreição de Cristo. Então, não perca então mais esta sua reflexão, em que põe em foco a forma como esta Exortação mudou um pouco a visão que tinha acerca da atitude da Igreja em relação à mulher.