"Não sejais tristes mas impacientes de levar a alegria de Cristo" - Papa Francisco
às Obras Missionárias Pontifícias
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O Papa Francisco
recebeu esta manhã as Obras Missionárias Pontifícias e dirigiu-se a todos os presentes
considerando-os particularmente preciosos porque importantes ajudantes da tarefa de
manter sempre viva a obra da evangelização, paradigma de qualquer obra da Igreja.
De facto - continuou o Papa - o Bispo de Roma é chamado para ser Pastor não apenas
da sua Igreja particular, mas também de todas as igrejas, para que o Evangelho seja
anunciado até aos confins da terra. E nesta tarefa, as Obras Missionárias Pontifícias
são um instrumento privilegiado nas mãos do Papa, que é o princípio e o sinal da unidade
e da universalidade da Igreja. O Santo Padre salientou ainda que com a guia do Espírito
Santo as obras de missão de difíceis passam a entusiasmantes. E afirmou ainda:
"Nós
somos chamados a abrir-nos cada vez mais à acção do Espírito Santo, a oferecer toda
a nossa disponibilidade para sermos instrumentos da misericórdia de Deus, da sua ternura,
do seu amor para cada homem e cada mulher, sobretudo para com os pobres, os excluídos,
os distantes. E esta é uma missão para cada cristão, para toda a Igreja, não é uma
missão facultativa, mas essencial. Como dizia São Paulo: "Se anuncio o Evangelho,
não tenho de que me gloriar, pois que me é imposta essa obrigação: ai de mim se não
evangelizar " (1 Cor 9,16). A salvação de Deus é para todos!"
O Papa Francisco
no final do seu discurso convidou todos os responsáveis das obras missionárias a terem
uma atenção particular para com as jovens Igrejas, que muitas vezes operam num clima
de dificuldade, discriminação e perseguição, para que sejam apoiadas e assistidas
no seu testemunho ao Evangelho por palavras e obras. Aproveitou ainda a ocasião para
invocar e motivar as Igrejas locais para assumirem cada vez mais generosamente a sua
parte de responsabilidade na missão universal da Igreja. (R.S.)