2013-05-16 20:06:23

Istambul: Delegações das Igrejas Católica e Ortodoxa debatem sobre liberdade religiosa


Istambul (RV) - "O fundamento do direito da liberdade religiosa vem da profundidade da dignidade da pessoa humana. Portanto, um direito fundamental da pessoa, de seu relacionamento com Deus e isso significa que não é apenas um direito que alguém ou um Estado ou as Nações Unidas podem outorgar, mas pertence à natureza humana."

Estas palavras foram proferidas pelo Secretário-Geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), Dom Duarte da Cunha, sobre a mensagem que as Igrejas do Oriente e do Ocidente darão nesta sexta-feira, 17 de maio, em Istambul, na Turquia, no seminário de estudos intitulado "Liberdade religiosa hoje. Edito de Milão do Imperador Constantino: 1.700 anos depois".

O encontro que se encerra no sábado, 18, é promovido pelo Patriarcado Ecumênico de Constantinopla junto com o CCEE. Estarão na cidade turca, duas delegações representando as Igrejas Católica e Ortodoxa do continente europeu.

Farão parte da delegação católica, além do Presidente da CCEE, Cardeal Peter Erdo, o Arcebispo maronita de Chipre, Dom Youssef Soueif, o Bispo Auxiliar e Vigário Patriarcal para a Jordânia do Patriarcado Latino de Jerusalém, Dom Maroun Elias Lahham, que dará seu testemunho sobre a situação dos cristãos no Oriente Médio, e o bispo francês de Dijon, Dom Roland Minnerath.

"Acredito que os cristãos estejam cientes deste direito fundamental da dignidade da pessoa humana e querem contribuir como Igreja, porque não se trata de defender uma exigência, mas reconhecer e promover algo que pertence à dignidade da pessoa", frisou Dom Duarte da Cunha.

"Esse encontro tem um valor ecumênico importante. O fato de ser promovido pelo Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e celebrar os 1.700 anos do Edito de Milão, em Istambul, convidando o CCEE não só para estar presente, mas para colaborar e levar uma delegação da Igreja Católica, é um sinal de que as relações entre católicos e ortodoxos são fecundas, sobretudo quando se trata de questões essenciais, tais como a liberdade religiosa e os direitos humanos", concluiu o Secretário-Geral do CCEE. (MJ)







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