2013-05-15 12:23:04

Festa dos Povos: o sonho de ter Papa Francisco. Ouça!


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Roma (RV) – Domingo, 19, Roma hospeda a 22ª edição da Festa dos Povos, evento promovido pela Caritas. Com o tema “O encontro que transforma”, a festa é organizada pelos Missionários Escalabrinianos, pelo Setor Migrantes de Roma, o Serviço Jesuíta para Refugiados, pelas comunidades étnicas da capital e outras realidades de voluntariado. O dia começa às 9h com a abertura de 60 estandes das comunidades e associações engajadas com os migrantes e segue, ao meio-dia, a missa celebrada pelo bispo auxiliar de Roma, Dom Matteo Zuppi, na Basílica de São João de Latrão, animada por 27 comunidades étnicas diferentes.

A festa continua com um almoço com especialidades de todo o mundo, e a partir das 15h, um espetáculo de folclore, com grupos de 33 nacionalidades.

Pe. Tarcicio Criveler, escalabriniano, é italiano, mas morou 33 anos no Brasil, trabalhando com a formação de jovens no sul do país. Atualmente em Roma, o padre está envolvido na organização deste evento:

Temos um sonho, que seria que Papa Francisco participasse talvez aqui em São João de Latrão, ou uma vez poder fazer esta festa na Praça São Pedro, com a presença dele, do momento que ele é tão sensível ao mundo das migrações. Seja quando estava em Buenos Aires, seja em suas locuções destes últimos tempos, como Papa, esta riqueza que se manifesta da Igreja de diferentes pessoas, diferentes maneiras, que fazem realmente a grande riqueza da Igreja. Gostaríamos de convidar as pessoas a não ter medo dos migrantes. Multiculturalidade significa, na realidade, a aproximação de culturas diferentes. Como Igreja, gostaríamos de propor a sociedade a interculturalidade, este ‘acolher’, este ‘ fazer-se próximo’, ser companheiro no sentido de aquele que partilha seu próprio pão. A Igreja é exatamente um povo que caminha no respeito de cada um, de cada realidade, de cada pessoa, porém caminhar juntos com um objetivo comum, o mesmo de Jesus Cristo: para que tenham vida, e a tenham em abundância. É bonito, uma vez por ano, reunir-se e fazer festa juntos. É uma das dimensões típicas dos migrantes em Roma. O trabalho é feito nas paróquias, igrejas e comunidades, coordenado pela Caritas e pela Migrantes de Roma: este trabalho pequenino, de formiguinhas, precisa se unir para mostrar realmente quando podemos ser Igreja juntos, quanto é bonito se acolher, conviver e celebrar a fé juntos”.
(CM)







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