2013-05-10 18:54:05

O cristão deve ser um homem, uma mulher, de profunda alegria - Papa na missa da manhã em Santa Marta


RealAudioMP3 Esta manhã às 7 horas, o Papa presidiu à habitual missa na Capela de Santa Marta. Com ele concelebraram o arcebispo de Mérida, no México Meridional, D. Baltazar Henrique Cardozo e o abade primaz dos Benedetinos, Notker Wolf. Na missa participou um grupo do pessoal da Rádio Vaticano, acompanhado pelo Director geral, P. Federico Lombardi.
Na sua homilia o Papa Francisco disse que o cristão é um homem e uma mulher de alegria. Devem, portanto ser testemunhos da verdadeira alegria, a que Cristo nos dá – insistiu, pondo a tónica na atitude alegre dos discípulos entre a Ascenção de Jesus ao Céu e o Pentecostes que se comemora no domingo 19 deste mês.
Fazendo depois uma distinção entre a simples alegria e alegria profunda ("gioia", em italiano) o Papa disse que a alegria de ser cristão não é uma alegria derivada de situações conjunturais, momentâneas: é uma alegria muito mais profunda. É um dom do Senhor que nos enche interiormente. É como que uma unção do Espírito. É uma alegria que nasce da segurança de que Jesus está connosco e com o Pai.”
Salientando depois que a pessoa profundamente alegre em Cristo é uma pessoa segura, o Papa perguntou-se se podemos “engarrafar” essa alegria para a termos sempre para nós. E respondeu:

“Não, porque se quisermos ter essa alegria só para nós, acaba por deturpar-se, e o nosso coração fica amarrotado, a nossa face não transmite aquela grande alegria, mas sim nostalgia, melancolia, o que não é são. Algumas vezes esses cristãos melancólicos tem uma cara de pimenta com vinagre - disse. (…) A profunda alegria não pode ficar parada. Tem de andar. A alegria é uma virtude peregrina. É um dom que caminha na estrada de Jesus: apregoar, anunciar Jesus, a profunda alegria, alonga, alarga o caminho. É uma virtude dos grandes (…) dos que olham sempre ao horizonte.”
Hoje disse o Papa a concluir há um belo motivo para uma alegria profunda: a presença em Roma de Tawadros II, Patriarca de Alexandria. É um motivo de alegria sublinhou “porque é um irmão que vem visitar a Igreja de Roma, para falar, para percorrer juntos uma parte do caminho.







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