2013-05-08 12:31:05

'A vida de Francisco, Papa do povo' na JMJ


Rio de Janeiro (RV) - Ao surpreender o mundo com a eleição de um Papa “do fim do mundo”, a recente nomeação de Jorge Mario Bergoglio – o Papa Francisco – para o trono de Pedro parece confirmar o ditado popular de que todos os caminhos levam a Roma.

Primeira biografia escrita e publicada desde a escolha do novo Pontífice, elaborada pela jornalista argentina Evangelina Himitian, do jornal La Nación, 'A vida de Francisco – o papa do povo' percorre a trajetória do primeiro pontífice latino-americano. O livro faz parte da lista de produtos oficiais da JMJ Rio2013 e foi anunciado durante a coletiva da manhã desta terça-feira, 7.

O livro narra a vida do homem comum, de hábitos simples e austeros, que nunca se distanciou dos afazeres corriqueiros como preparar as próprias refeições e utilizar o transporte público, e que hoje tem em suas mãos os desígnios de uma instituição com dois mil anos de história.

Do menino que teve nos ensinamentos de sua avó Rosa Margarita Vasallo o despertar para a vida religiosa, ao jovem que enfrentou o desgosto da mãe diante da escolha de seu filho pela vida dedicada à fé, até o religioso maduro e comprometido com o Evangelho, Bergoglio aprendeu a superar os obstáculos que se apresentavam no caminho.

Com sua nomeação como Papa, surgiram diversos relatos sobre momentos sublimes de solidariedade, como as doações para as famílias humildes na Igreja da Misericórdia, a proximidade com os jovens e o gosto pela vida pastoral. Numa missa celebrada para familiares de vítimas da violência, uma mulher que havia perdido a filha assassinada num assalto em 2011 rompeu em lágrimas. O então cardeal interrompeu as orações, sentou-se a seu lado e a abraçou. O gesto sintetiza a visão do Papa sobre seu papel e o sonho com uma Igreja humilde, comprometida em levar o Evangelho para além de seus templos. E assim, Francisco chegou a Roma.

Evangelina Himitian é jornalista e escritora. Formada pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales, esteve por seis anos à frente da cátedra de jornalismo ambiental desta universidade. Desde 1999 trabalha no jornal La Nación, nas seções de informação geral e sociedade, e se especializou em pesquisar temas relacionados à pobreza, à família e a diferentes fenômenos sociais no âmbito da justiça civil. Há cinco anos é responsável por um programa de rádio. Em 2005, ganhou uma bolsa da Fundación Nuevo Periodismo Internacional, dirigida por Gabriel García Márquez, em Cartagena das Índias, na Colômbia. Em 2007, recebeu uma distinção da Asociación de Entidades Periodísticas de Argentina na categoria de interesse geral e, em 2009, ganhou o primeiro prêmio desse concurso na categoria direitos humanos.

Desde 2006 trabalha na equipe de imprensa dos encontros ecumênicos que já foram promovidos, entre outros, pelo padre Jorge Bergoglio.
(cm-jmj)








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