Cidade do Vaticano
(RV) - Celebramos hoje, como em todo IV Domingo Pascal, o Dia do Bom Pastor! A
dimensão dada ao título “pastor” neste domingo, não é a de um homem manso e carinhoso
em relação a cada uma das ovelhas de seu rebanho, mas a de um enérgico pastor que
toma conta e luta pelo rebanho.
A salvação das ovelhas está assegurada pela
determinação do pastor que diz “ninguém vai arrancá-las de minha mão.” Nada que fizermos
conseguirá nos separar de Deus! Essa é uma incomensurável boa nova! E o Senhor acrescenta:
“ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai.” Somos de Deus e pronto!
Cristo é
o Pastor que deu vida pelo rebanho, formado por pessoas que praticam o bem, que dão
a vida pelos irmãos, como Jesus. Só pode dar a vida quem crê na ressurreição, quem
já vive como ressuscitado. Seu dom supera a morte!
Aí está o sinal da vocação,
viver neste mundo sem deixar-se apegar ao mal, ouvindo o chamado para fazer o bem!
“As minhas ovelhas escutam a minha voz”, a voz do bem, do ressuscitado, do livre!
Somo chamados ao rebanho de Cristo se nossa vida é fazer o bem!
Jesus e o
Pai constituem uma unidade: “Eu e o Pai somos um”. Criticar e rejeitar Jesus, é criticar
e rejeitar o Pai. É necessário que nos tornemos um com Cristo. Nossos valores, nossos
projetos, nossos desejos deverão ser os de Cristo. Recordemos nossas renúncias e nossa
profissão de fé realizadas no batismo. Foi nossa rejeição ao pecado, à morte, e nosso
sim a Deus, à Vida.
A força de Jesus é transmitida aos que recebem sua vida,
o sopro de seu Espírito. Por isso o mundo não pode arrebatar aqueles que são de Jesus,
que são do Pai.
Peçamos ao Pai do Senhor Jesus, o Bom Pastor, que nos fortifique,
que nos solidifique na vocação à vida e na resposta dada através de nosso batismo.
Digamos a oração da missa de hoje: “Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão
das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza, a
fortaleza do Pastor.” Pe. César Augusto dos Santos