2013-04-18 11:57:27

Aparecida: JMJ é destaque na Assembleia da CNBB


RealAudioMP3 Aparecida (RV) – O penúltimo dia de trabalhos da 51ª Assembleia geral da CNBB teve início, como de costume, com a celebração da Santa Missa na Basílica Nacional. A celebração desta manhã foi presidida pelo Bispo de Livramento de Nossa Senhora, BA, Dom Armando Bucciol, na recordação dos 50 anos do Vaticano II mais especificamente a Constituição Sacrosanctum Concilium que trata da liturgia.

Os trabalhos desta manhã se concentram em uma sessão reservada e com pronunciamentos de comissões. Outra sessão reservada será realizada no final da tarde precedida com a análise do tema da Questão Agrária.

No dia de ontem durante a coletiva de imprensa os temas evidenciados foram a Jornada Mundial da Juventude e os povos quilombolas.

Encontraram a imprensa Dom Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ); Dom Eduardo Pinheiro, Bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e Dom Pedro Cunha Cruz, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ).

O Porta voz da Assembleia, Dom Dimas Lara Barbosa destacou que entre as atividades de ontem na Assembleia foram discutidos assuntos relacionados aos povos indígenas, Sínodo dos Bispos, Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a possibilidade de uma coleta especial para ajudar nos custos da JMJ.

Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) apresentou aos jornalistas as últimas informações de organização da Jornada Mundial da Juventude. “O Rio de Janeiro já tem vocação em sediar grandes eventos e a JMJ é um serviço prestado a sociedade e a juventude do mundo”, afirmou.

O Arcebispo ressaltou também que está será a primeira visita internacional do Papa Francisco para falar com os jovens, 26 anos após a primeira JMJ da América Latina, que aconteceu na Argentina.

“O Rio de Janeiro tem características próprias e estamos trabalhando em conjuntos com o Estado no que se diz respeito a transporte e segurança. Ressalto também que as inscrições ainda estão abertas e continuamos a animar as pessoas para acolher a juventude em suas casas”.

Dom Orani citou ainda que a JMJ terá eventos culturais como exposições, apresentações, cinema entre outros.

“A JMJ é feita para os jovens e pelos jovens e desta forma a Igreja está olhando e investindo em pessoas para o futuro da humanidade, este é o grande diferencial da jornada”.

Ainda sobre a JMJ, Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Capo Grande (MS) e referencial a juventude, falou sobre a dedicação da Igreja a juventude.

“A Igreja no Brasil tem um carinho muito grande com a juventude e neste ano, em especial, foi ainda mais valorizada com a Campanha da Fraternidade”, afirmou. Para dom Eduardo a Campanha da Fraternidade visa atingir as estruturas da Igreja e o mundo adulto, que precisa valorizar os jovens.

O bispo citou ainda a peregrinação dos ícones da JMJ que percorrem todo o Brasil, sendo um momento muito importante e particular de reunir os jovens nas dioceses.

Já Dom Pedro Cunha Cruz, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) abordou as questões referentes ao povo quilombola e o Documento Verde. “Nosso objetivo é tornar publico as violações dos direitos humanos sofridas por estes grupos ao longo dos anos”, afirmou.

O bispo manifestou preocupação com Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 215 foi aprovada em março do ano passado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e significou um retrocesso às garantias e direitos constitucionais dos povos indígenas.

“A Igreja se coloca solidaria no que se diz respeito a dignidade cultural destes povos e a especulação feita pelos grandes grupos financeiros”, finalizou.

Sobre o documento nós conversamos com Dom Erwin Krautler, Bispo da Prelazia do Xingu....

Ainda ontem uma nota de solidariedade aos moradores em situação de rua assinada pelos membros da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB. O Presidente da Comissão, Dom Guilherme Werlang, Bispo de Ipameri, GO, nos falou da nota.... (Silvonei José)







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