Confiança e responsabilidade: Fr. Carballo comenta nomeação feita pelo Papa
Cidade do Vaticano (RV) – Confiança e responsabilidade: assim o Ministro-Geral
da Ordem Franciscana dos Frades Menores (O.F.M.) interpretou sua nomeação por parte
do Papa Francisco como Secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada
e as Sociedades de Vida Apostólica (cujo Prefeito é o Cardeal brasileiro João Braz
de Aviz).
Dom Carballo estava no seu segundo mandato como Ministro-Geral da
Ordem. Com esta nomeação, foi elevado à dignidade de Arcebispo.
Em entrevista
à Rádio Vaticano, Fr. Carballo falou dos sentimentos com os quais recebeu esta notícia:
“Trata-se
de um sinal de confiança por minha pobre pessoa, pela Ordem à qual pertenço, a Ordem
franciscana, e isso me enche de alegria. Por outro lado, sinto uma grande responsabilidade
com este novo serviço que a Igreja me pede e uma responsabilidade de animação em estreita
colaboração com o Prefeito e com todos os oficiais da Congregação para os Institutos
de Vida Religiosa e em estreita colaboração com todos os religiosos e religiosas,
especialmente com a União dos Superiores Gerais (USG), com a qual quero continuar
colaborando. É uma grande responsabilidade, pois certamente a vida religiosa tem muito
a dizer à Igreja e ao mundo neste momento. E também, sinto um pouco tristeza, pois
estava muito feliz com meu trabalho, de dedicação completa aos irmãos e quero servi-lhes
com toda a minhas forças. Esta separação temporária vai ser um pouco difícil para
mim, mas confio no Senhor.”
Fr. Carballo reiterou sua opinião de que a escolha
de Francisco feita pelo novo Papa significa um programa de vida e uma tentativa de
ter uma Igreja mais sensível, mais evangélica, próxima das pessoas, principalmente
dos pobres.
“Com este programa de vida, creio que o Santo Padre nos ajudará
a viver mais radicalmente nossa vocação cristã. Estamos diante de uma primavera eclesial
que dará muitos frutos e que certamente era o que esperávamos e desejávamos neste
momento de renovação, quando celebramos os 50 anos do Concílio Vaticano II.”