Cidade do Vaticano (RV) - O Novo Catecismo da Igreja Católica foi elaborado
com um grande empenho por parte de todos, recebendo contribuições de estudiosos de
diversas as partes do mundo. Conseguiu colocar em harmonia o que há de melhor no antigo
e no novo. Os bispos reunidos no Sínodo de 1985 apontavam para a oportunidade de se
comprovar os fundamentos bíblicos e patrísticos do Concílio Vaticano II.
A
essência da atual estrutura do Novo Catecismo – Profissão de fé, Celebração do mistério
cristão, Vida em Cristo e Oração cristã – já está presente nas obras catequéticas
dos Santos Padres, grandes homens da Igreja, do século II ao século VII, que firmaram
os conceitos fundamentais da fé cristã e são os responsáveis pelo que se chama hoje
de Tradição da Igreja. Essa estrutura se manteve constante até hoje.
O Novo
Catecismo está em íntima relação com o Concílio Vaticano II, que solicitou a elaboração
de um diretório que orientasse a elaboração dos catecismos nacionais, o que aconteceu
em 1971. O catecismo atual, desta forma, mostra como o Vaticano II perpetua o essencial
dos concílios anteriores e os enriquece. A escolha e ajustamento dos quatro pilares
– o Creio, os Sacramentos, os Mandamentos e o Pai Nosso -, seguem a opção dos relatores
do Concílio de Trento e o consideram como quadro doutrinal, introduzindo as orientações
sob o ponto de vista da fé e prática da fé.
As características deste Novo Catecismo,
poderiam ser resumidas nestes pontos: atém-se aos conteúdos principais da verdade
da fé; pretende ser resumido , simples e claro; procura o que é comum e válido para
os cristãos do mundo inteiro; sendo apresentado de modo a permitir uma adaptação à
inculturação. Ele é apresentado de tal maneira que a fé cristã, cujos elementos essenciais
e fundamentais são tratados no catecismo, seja exposta na forma mais adequada aos
homens dos nossos dias.
O Bispo o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom
Paulo César Costa, nos traz mais detalhes sobre o Novo Catecismo: