A criatividade brasileira no Fórum Social Mundial. Ouça!

Cidade do Vaticano (RV) – Você já ouviu falar de tecnologia social?

Tecnologia social é promover o desenvolvimento, a transformação, a mudança da vida das pessoas com técnicas simples, mudanças de hábito e de mentalidade.

Exemplos disso é o soro caseiro, é a horta comunitária, é a cooperativa para reciclagem. Enfim, é a ciência de desenvolver a cidadania, com impacto social.

A Fundação Banco do Brasil promove este conceito e organiza concursos nacionais para professores que utilizam a tecnologia social. Mais de cinco mil professores de todo o país se inscreveram e seis foram os vencedores. Este grupo, guiado por Claiton J. Mello (da Fundação Banco do Brasil), visitou a Rádio Vaticano, pois Roma foi a primeira etapa de uma viagem que os leva a Túnis, na Tunísia, para apresentar seus projetos no Fórum Social Mundial, que tem início esta terça-feira.

A palavra então vai aos nossos professores brasileiros, começando com Tania Vital, de Campo Grande (MS), que desenvolve um projeto ambiental através de uma cooperativa de reciclagem – o que acabou gerando emprego aos pais dos alunos.

O professor René Scholz, em Curitiba, envolveu seus alunos de instituto penal para menores na produção de programas radiofônicos. Rafael Ribeiro, Telemaco Borba, no Paraná, desenvolve com os estudantes do Instituto Federal do Paraná jogos digitais com personagens brasileiros, como alternativa à cultura de games militares importados do exterior.

Jemima de Paula Soares, de Manaus, no Amazonas, utiliza um forro ecológico para a casa de seus estudantes, que isola o calor, diminuindo em até 10 graus a temperatura na habitação. No sertão do Ceará, o professor Fernando Nunnes, constrói no município de Bela Cruz cisternas com a fibra da bananeira para a captação de água, diminuindo em quase 90% os custos de fabricação.

Terminamos com as sábias palavras da mais idosa do grupo, a professora Sueli Gonçalves, de São Paulo, que criou a Academia Estudantil de Letras – simulação da Academia de Letras.

Clique acima para ouvir a reportagem completa:

(BF)