2013-03-07 13:00:21

Pastorais do Campo indignadas com morosidade da Justiça


Brasília (RV) - A Articulação das Pastorais do Campo divulgou esta quarta-feira, em Brasília, uma nota para manifestar publicamente sua indignação contra a morosidade no reconhecimento e na efetivação dos direitos das comunidades quilombolas e de outras comunidades tradicionais sobre os seus territórios, acarretando, com isso, sérios prejuízos às famílias.

Em especial, a nota cita o caso do Povoado de Araruba, que faz parte do território Quilombola Brejo dos Crioulos, em São João da Ponte (MG). Um processo que dura 12 anos entre decretos de desapropriação, mandatos de despejo e de reintegração de posse.

A fazenda São Miguel faz parte da área quilombola Brejo dos Crioulos, de 17.302 hectares, e onde vivem 512 famílias. Para a Articulação das Pastorais do Campo, este caso demonstra a longa e conhecida história de como o direito dos quilombolas, dos indígenas e de outras comunidades tradicionais são tratados neste país.

“São inúmeros os obstáculos a vencer para se chegar ao reconhecimento dos direitos destas comunidades sobre seus territórios. Mas, entre o reconhecimento deste direito e sua efetiva realização, um novo e penoso caminho tem que ser percorrido em confronto com os mais diversos interesses e com a cobertura de diversos órgãos públicos.”

A Articulação das Pastorais do Campo é formada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Cáritas Brasileira, Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP) e Pastoral da Juventude Rural (PJR). A nota pode ser lida no site da Caritas Brasileira, caritas.org.br

(BF)







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