Roma (RV) - A notícia da renúncia de Bento XVI ao pontificado monopolizou não
só a imprensa, mas também o panorama político mundial.
Começamos pela Itália.
O Presidente Giorgio Napolitano falou de “extraordinária coragem e de extraordinário
sentido de responsabilidade. A compatriota de Bento XVI, a Chanceler Angela Merkel
falou que se trata de uma notícia que emociona e suscita o meu grande respeito.
Já
o Presidente francês François Hollande falou de decisão “altamente respeitável”. De
Londres, o Primeiro-Ministro britânico, David Cameron, escreveu que Bento XVI “fará
falta como líder espiritual a milhões de pessoas”, e destacou seu trabalho incansável
para reforçar os elos entre Grã-Bretanha e Santa Sé.
Na América Latina, o Presidente
do México, Enrique Peña Nieto, manifestou solidariedade e respeito pela decisão de
Bento XVI. Para o mandatário chileno, Sebastián Piñera, a renúncia papal é “um ato
de coragem”. Já a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla é "ato de profundo desprendimento
e de grande humildade".
Por sua vez, o líder do Estado guatemalteco, Otto
Pérez Molina, afirmou que está confirmada sua audiência com o Papa no próximo sábado.
O
chanceler salvadorenho, Hugo Martínez, manifestou solidariedade para com a Igreja
Católica. "Compreendemos que tenha sido uma decisão difícil para ele.
O Secretário-Geral
da ONU, Ban Ki-moon, destacou "o profundo compromisso" do Papa "a favor do diálogo
entre religiões" e da paz.
O Presidente dos EUA, Barack Obama, expressou seu
apreço e ofereceu suas orações em nome de todos os estadunidenses ao Papa.