2013-02-07 11:51:08

Desertificação ameaça a vida de milhares de crianças no sul do Saara. Ouça!


RealAudioMP3 Cidade do Vaticano (RV) – Está em andamento na Mauritânia o encontro anual da Fundação João Paulo II para o Sahel, que compreende nove países do sul do deserto do Saara.

O avanço da desertificação é o que mais preocupa a Igreja nesses países. O constante crescimento deste processo já ameaça regiões até então distantes do problema, como a Guiné-Bissau, que integra essa Fundação.

Esse processo climático, ampliado pelo cultivo da monocultura, agrava ainda mais as mazelas sociais. Países como Níger e Chade possuem um dos piores índices de Desenvolvimento Humano e a morte por inanição ainda é uma realidade – que se torna ainda mais chocante quando atinge crianças. Crenças tradicionais também não ajudam, como a extração de dentes sem anestesia em bebês de apenas oito meses para deter vômitos e diarreia, que são consequência da desnutrição.

Está presente na Mauritânia o Bispo brasileiro de Bafatá, na Guiné-Bissau, Dom Pedro Carlos Zilli. Ele fala dos temas deste encontro e como a desertificação atinge o território guineense.

Todos os anos nós do Conselho de Administração da Fundação João Paulo II para o Sahel nos encontramos. São nove nações (Chade, Guiné, Senegal, Gâmbia, Mauritânia, Mali, Burkina-Fasso, Níger e Marrocos). E a reflexão é sempre a mesma: como ajudar esses países que vivem na seca, nas dificuldades, na falta d’água, na fome, a melhorar a própria situação. Certamente, a situação do Mali vai ser tratada e refletida.

Clique acima para ouvir a reportagem completa.

(BF)







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