'O Mensageiro' recorda 750 anos do encontro da 'língua incorrupta' de Santo Antônio
Pádua (RV) – O dossiê intitulado ‘Um longo mistério de 750 anos’, publicado
na revista Mensageiro de Santo Antônio de fevereiro, homenageia os 750 anos do encontro
da língua preservada de Santo Antônio.
Em 8 de abril de 1263, há 32 anos da
morte de Santo Antônio, uma multidão de fiéis, guiados pelo então Ministro Geral da
Ordem franciscana, São Boaventura de Bagnoregio, fica maravilhada ao visualizar a
língua incorrupta do santo, quando aberta a caixa que conservava seus restos mortais.
À
distância de 750 anos daquele episódio, a relíquia da língua, guardada na Basílica
de Santo Antônio em Pádua, noroeste da Itália, ainda atrai a atenção de milhares de
peregrinos de todo o mundo. Dos 4 milhões de pessoas que visitam a Basílica todo o
ano, 798 mil visitaram, em 2012, a ‘capela do tesouro’, onde, entre as relíquias mais
preciosas, se encontra a língua do Santo.
O dossiê, elaborado por Alberto Friso
e Giulia Cananzi, oferece um itinerário que leva o leitor a conhecer melhor esta relíquia
tão cara aos devotos. Colaboram nas diversas reportagens, as jornalistas Nicoletta
Masetto, Luisa Santinello e Laura Pisanello. O dossiê também tem as contribuições
do jornalista vaticanista da TG1 Rai Aldo Maria Valli e o editorialista dos jornais
locais do grupo Expresso, Francesco Jori.
Também o diretor do ‘Mensageiro’,
padre Ugo Sartorio, participa do dossiê, discorrendo sobre a palavra ‘Evangelizar’,
tão ligada à realidade da língua incorrupta. “Para Antônio – explica Pe. Ugo -, evangelizar
significa anunciar o Evangelho com a sua paixão e competência. A paixão vem do amor
a Cristo, da oração constante, da atenção às necessidades dos irmãos, em particular.
dos mais pobres”.
O sacerdote recorda a importância que as Escrituras tinham
na vida do santo, que fez 6 mil citações bíblicas nos seus 77 Sermões escritos nos
últimos anos de vida. “Quem não conhece a Escritura é analfabeto”, sentencia Antônio
de Pádua, pois “somente olhando a nós mesmos no espelho da Palavra é que podemos entender
quem realmente somos”. (JE)