Cidade do Vaticano (RV) – Foi apresentada nesta terça-feira a exposição “O
caminho de Pedro”, instalada no Castelo Santo Angelo - panteon do Imperador Adriano
e posteriormente fortaleza e refúgio dos papas -, localizado à beira do rio Tibre,
no início da Via da Conciliação, que liga à Praça São Pedro.
A exposição -
no âmbito do Ano da Fé, aberto por Bento XVI em outubro passado -, é formada por 40
quadros e esculturas do século IV até o século XX, procedentes de sete países. Entre
as obras, que percorrem a história do cristianismo, estão artistas como Luca Giordano,
Lorenzo Veneziano, Vitale da Bologna, Jan Brueghel, Giorgio Vasari, Eugene Burnand,
Marco Basaiti e Garofalo.
Durante a apresentação da mostra, na manhã desta
terça-feira, o Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização,
Arcebispo Dom Rino Fisichella, disse que a mesma pretende “reforçar a saudade de Deus
que existe latente no coração dos homens desta época”. Ele acrescentou que a mostra
é “uma verdadeira viagem de fé, sem tréguas, que os artistas souberam captar em muitas
obras que testemunham sua beleza”.
“A exposição – explicou Dom Fisichella -
é um caminho para crescer na fé, porém também uma oportunidade para dar-se conta da
necessidade de crer como uma resposta ao questionamento que a vida nos coloca sobre
o seu sentido”.
A mostra “foi organizada como uma viagem através dos séculos
para conhecer um dos seus personagens que sempre interessou a todo os artistas e que
tentaram compreender seus mistério e dar-lhe voz: São Pedro”. “Pedro – acrescentou
– é uma imagem da humanidade: é fraco e trai. Mesmo assim, sabe pedir perdão e movido
pelo amor, deixa tudo para proclamar ao mundo o mistério da ressurreição de Cristo”.
A
mostra “O Caminho de Pedro” conta, através da arte, algumas histórias de fé de Pedro,
no âmbito do Ano da Fé. Ela estará aberta à visitação de 7 de fevereiro a 1º de maio.
O Cardeal Secretário de Estado Tarcisio Bertone deve inaugurar a exposição nesta quarta-feira.
(JE)