Cidade do Vaticano
(RV) – Neste espaço dedicado ao Ano da Fé, voltamos a falar dos motivos que levaram
o Papa a convocá-lo.
Desde o início do seu Pontificado, Bento XVI sempre insistiu
na necessidade de redescobrir o caminho da fé para fazer brilhar, com evidência sempre
maior, a alegria do encontro com Cristo.
Na homilia da Missa no início de seu
pontificado, o Papa afirmou que a Igreja deve pôr-se a caminho para conduzir os homens
fora do deserto, para lugares da vida, da amizade com o Filho de Deus.
Mas
hoje, com frequência, os cristãos estão mais preocupados com as consequências sociais,
culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando-a como um pressuposto
óbvio da vida diária.
Essa profunda crise de fé atingiu inclusive muitos consagrados,
como afirma o Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as
Sociedades de Vida Apostólica, Cardeal João Braz de Aviz, entrevistado por Cristiane
Murray.
Muitos deixam as próprias comunidades e as próprias vocações quando
o relacionamento entre os membros não é mais familiar. Para fazer frente a esta crise,
afirma o Cardeal brasileiro, é preciso focalizar no Evangelho para que a vida consagrada
se purifique ainda mais.