2013-01-31 19:45:42

Representante de Centro inter-religioso defende 'diálogo e educação' para resolver crise


Madrid (RV) - "A educação e o diálogo são os melhores instrumentos para salvar a crise que atravessa o mundo e criar sociedades futuras mais éticas apoiadas na paz e no conhecimento do outro". É o que afirma o Secretário Geral do Centro Internacional de Diálogo Inter-religioso (KAICIID), Faisal bin Abdulrahman bin Muaammar, em visita à Espanha para participar do primeiro encontro da equipe dirigente do KAICIID em 1° e 2 de fevereiro.O Centro foi inaugurado oficialmente em Viena, onde tem sua sede permanente, em 26 de novembro de 2012 - quatro anos após a apresentação do projeto ao Papa Bento XVI. A iniciativa foi acolhida com entusiasmo pelo Vaticano - que é membro Observador -, e pela Áustria e Espanha, membros co-fundadores deste centro com vocação internacional.

No seu Conselho de Administração destacam-se representantes de outras confissões como o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, metropolita Emmanuel, o rabino David Rosen, destacado membro do American Jewish Committe, o Presidente do Conselho Mundial Arya Samaj, Swami Agnivesh, além de representantes da Igreja anglicana e de outros movimentos religiosos.

Na carta de fundação, o centro destaca que a religião atua “como ativador de respeito e de reconciliação” e que a missão do centro “é converter-se num fórum que facilite o diálogo inter-religioso e intercultural e de entendimento’.

“Através dos líderes religiosos podemos estabelecer um melhor entendimento, podemos estabelecer a confiança, a coexistência, a tolerância. E a única forma de conseguir isto é através do diálogo. Nosso objetivo é colocar em contato as pessoas para que se produza este diálogo”, afirmou Bin Muaammar.

Neste sentido, o líder saudita insistiu que a educação, o conhecimento do outro e o respeito pela sua identidade religiosa são os parâmetros que devem “conduzir esta viagem, tão longa quanto necessária”.

“Todas as religiões tem muitas coisas em comum e isto é o que a gente deve entender. O único problema de verdade, é a ignorância”, acrescenta Bin Muammar, que coloca este desconhecimento do outro no centro dos problemas políticos que sacodem o mundo. (JE)










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