2013-01-31 13:25:59

Jovens, fantástica oportunidade para o futuro da Igreja. Ouça Dom Carlos Azevedo


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Cidade do Vaticano (RV) - Foram antecipados aos jornalistas, esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé, os tópicos da próxima Assembleia Plenária do Pontifício Conselho da Cultura. O encontro será entre os dias 6 e 9 de fevereiro e vai debater o tema ‘Culturas juvenis emergentes’.

A coletiva teve a presença do Presidente deste Dicastério, Cardeal Gianfranco Ravasi, e do delegado, o bispo português Dom Carlos Alberto de Pinho Moreira Azevedo, além do jovem ateu italiano Alessio Antonielli, e da estudante Farasoa Mihaja Bemahazaka, de Madagascar.

O Programa Brasileiro conversou com Dom Carlos, que revelou o objetivo dos membros da Plenária, com esta discussão.

Nós, como Pontifício Conselho da Cultura, consideramos que podemos contribuir com uma análise fenomenológica, para ver o que está acontecendo no mundo dos jovens através da sociologia e das ciências que observam esta realidade; e depois, fazer uma análise cultural e crítica que dará certamente muitas sugestões para a atividade pastoral”.

“Uma atividade pastoral que não leve em conta a cultura dos jovens de hoje corre o risco de falar para um mundo que não existe, de usar uma linguagem que ninguém entende, com uma gramática, um alfabeto que está desatualizado e fora do prazo. Por isso, é necessário conhecer as culturas emergentes, porque há muitos tipos de culturas juvenis e não uma só, mas é marcante, porque quanto menos a família e a escola marcam esta fase da vida, mais ela fica um pouco à mercê de todas as influências do mundo juvenil internamente, uns com outros”.

“Nós sabemos que isto de fato hoje acontece através das redes sociais; é um fenômeno que a Igreja não pode esquecer. Todas as redes informáticas são uma forma de comunicação essencial, a Igreja tem que entrar neste ‘jogo’ de comunicação, tem que o conhecer para depois, na vida pastoral, poder corresponder, pois também a fase juvenil hoje se antecipou, porque se começa a ser jovem mais cedo, e se prolongou até nunca mais acabar porque se casa muito tarde”.

“Este também é um fenômeno a observar: todo este estudo, esta análise, este olhar fenomenológico vai nos ocupar. Depois, faremos uma análise crítica para deixar algumas perspectivas para que a dimensão Pastoral tenha em conta as portas abertas, as oportunidades desta geração fantástica. Acho que os jovens de hoje têm qualidades fantásticas, são uma promessa para o futuro, mas é preciso saber quais são as janelas por onde entrar”.
(CM)







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