Rio de Janeiro (RV) - Cerca de 500 profissionais, entre médicos, enfermeiros,
técnicos e acadêmicos de medicina e enfermagem, são esperados para trabalhar como
voluntários na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em julho de 2013. Um núcleo de dez
pessoas, coordenado pelo médico e voluntário da saúde na JMJ, Pedro Pimenta de Mello
Spinetti, já trabalha para garantir o bem estar de todos os participantes no evento.
Com
o aumento das temperaturas e o acúmulo de pessoas em um só local, o risco da proliferação
de bactérias e vírus é grande. Pedro explica que além da oração é preciso se preocupar
com o estado de saúde dos voluntários e milhões de peregrinos que virão para o Rio
de Janeiro.
“Algumas ações estão sendo planejadas desde 2011 para capacitar
os voluntários, não só da área da saúde, mas de todas, para garantir um evento sem
riscos. Pequenas ações como distribuição de água potável em grande quantidade, lavar
as mãos antes de distribuir alimentos, coleta e separação do lixo são atitudes fundamentais
para reduzirmos o número de eventos adversos à saúde durante a JMJ” - explica o médico.
O
número ideal de médicos e enfermeiros para atuar na saúde, segundo Pedro, seria de
600 voluntários, mas os peregrinos não deixarão de ser atendidos em qualquer emergência:
“O Brasil é um dos poucos países do mundo com sistema de saúde com atendimento universal
e até mesmo os estrangeiros têm direito a assistência nos Hospitais do SUS. Certamente,
durante a JMJ, todo o sistema de saúde da cidade estará de prontidão para receber
os peregrinos que dele necessitarem” – finaliza. (CM-JMJRio)