Irmão Alois fala do Encontro Europeu de Taizé - Roma (28 dezembro a 2 janeiro)
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Taizé é uma
comunidade monástica que procura sonhar a primavera da unidade tornando-a, desde já,
possível. Os irmãos provêm das várias tradições cristãs - são católicos, ortodoxos
e protestantes - e acolhem nesta pequena aldeia de França centenas de milhares de
jovens durante todo o ano. Organizam encontros um pouco por todo o mundo. No final
de cada ano organizam um encontro europeu numa cidade do velho continente. Este ano
serão mais de 40.000 em Roma. Uma verdadeira invasão que hoje começa com o acolhimento
nas famílias e paróquias e as primeiras orações em sete igrejas e basílicas do centro
da cidade. O Irmão Alois é o Prior de Taizé. Sucedeu em 2005 a Frei Roger, fundador
desta comunidade. E prestou declarações aos microfones da Radio Vaticano no depoimento
recolhido por Benedetta Capelli...
R. Estamos muito contentes de poder viver
este encontro aqui em Roma. Esperamos pelos jovens que já estão a chegar vindos dos
seus países. Os voluntários chegaram à dois dias e estão a ajudar nas paróquias e
nos lugares de acolhimento; ajudam tambem a preparar os cânticos e as orações e a
organizar os preparativos nas sete Igrejas, nas quatro Basilicas e nas outras grandes
Igrejas do Centro de Roma, onde irão decorrer as orações.
Os jovens vêm de
diferentes paises mas também de diferentes Igrejas, são católicos, ortodoxos e protestantes.
Queremos viver em Cristo que nos une, Cristo deu-nos a união que é real,embora não
seja completamente executada. Por este motivo queremos celebrar juntos aqui em Roma
e especialmente participar na oração com o Santo Padre - no Sábado as 18 horas, na
Praça de São Pedro - todos os romanos sao convidados para se juntarem aos outros jovens
peregrinos de todo o mundo.
As paróquias fizeram um grande esforço para acolher
os jovens - nas familias, mas tambem nas próprias paróquias. Quando chegarem todos
os jovens, veremos se há lugar para todos. No dia 31 os jovens vão estar juntos para
a oração comum e depois irão para as paróquias e alí viverão uma vigília de oração
pela paz e uma festa de fim de ano novo. Esperamos que o novo ano seja um ano no qual
se procurem novos caminhos de solidariedade porque com as dificuldades económicas
e outras devemos procurar uma maior solidariedade e paz. Esperamos que seja um ano
de paz em muitos lugares da Terra como a Síria e em todos os lugares onde há guerra
e violência. Rezaremos por isso.
O Papa Bento XVI abriu o Ano da Fé e nós escolhemos
para este ano ir às fontes da fé parta descobrir uma fé pessoal. Hoje não se pode
acreditar apenas por tradição, mas devemos procurar uma fé pessoal e em Taizé, durante
todo o próximo ano faremos um esforço nesta direção.